Comentário da Lição da Escola Sabatina Ligado na Videira – Lição 5 – O batismo e a plenitude do Espírito Santo

Comentário da Lição da Escola Sabatina Ligado na Videira – Lição 5 – O batismo e a plenitude do Espírito Santo

Até agora, aprendemos que a Bíblia foi inspirada pelo Espírito Santo (Lição 1). Homens a escreveram, mas Ele é o Autor. Também vimos, através do registro bíblico, que Ele preferiu trabalhar nos bastidores da história humana (Lição 2). Assim fez porque a intenção era que Cristo fosse visto no palco central.

Veja o que a Inspiração nos diz: “A Divindade moveu-Se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o Plano da Redenção. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido que Cristo, o unigênito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo em oferta pelo pecado” (Maravilhosa Graça de Deus, pág. 188 – Meditação Matinal de 01/07/1974).

Na sequência, vimos, pelas “obras” registradas na Bíblia, que Ele é Divino (Lição 3) e que é uma Pessoa, um Ser Pessoal (Lição 4). Sendo assim, Deus Espírito Santo e eu podemos manter um relacionamento de amizade. Podemos conversar. Ele fala comigo e eu O ouço. Eu falo com Ele e Ele me ouve. E, no desenrolar dessa contínua experiência, Ele faz a Sua obra de regeneração em mim, cujo fruto será visto através da minha obediência aos Seus reclamos. Por fim, chegará o momento de poder dizer: “Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”.

Bem, agora, com a Lição 5, podemos tratar um pouco mais sobre a “vida espiritual”, a “espiritualidade”. E o domingo abriu o tema dizendo que João Batista disse: “Eu vos batizo com água para o arrependimento”, mas Jesus “vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Mateus 3:11; Lucas 3:16).

Primeiro: os judeus estavam familiarizados com o nome “Espírito Santo”. Por exemplo, Davi e Isaías falaram dEle. Mas, do modo como se expressou, ficamos com a ideia de que João não O enfatizava enquanto batizava as pessoas. Bem, tal qual o próprio Espírito Santo, João trabalhava nos bastidores. Então, é provável que ele falava da “água” para si e do “Espírito” para Jesus como uma indicação de que a sua obra era pequena, mas a de Jesus era enorme. (Lembremos que Jesus não batizava. Então, a expressão “com o Espírito” realmente tem um significado muito maior mesmo). De qualquer forma, o batismo nas águas significava “arrependimento”, o que sabemos só ser possível por obra do Espírito Santo. Já as expressões “água” e “fogo”, elas foram usadas porque são dois grandes agentes naturais que bem representam a “purificação”. Água – dilúvio. Fogo – futura extinção do pecado e pecadores.

Segundo: a ênfase deve ser dada ao fato de que Cristo batizaria com o Espírito Santo. Essa é uma indicação do que ocorreria no Pentecostes. Como Ele haveria de subir ao Céu, e prometera não nos deixar órfãos, o mundo experimentaria a doação mais abundante da Pessoa do Espírito Santo. E, vindo isso a ocorrer, pessoas se arrependeriam e seriam batizadas nas águas.

Finalmente: creio que o batismo é uma declaração pessoal de que voltamos aos braços de Deus. Aceitamos Sua obra em nós. Fomos conquistados para a salvação. Viveremos em conformidade com os reclamos divinos.

Já na segunda-feira, com o título “Ser cheio do Espírito Santo”, a Lição nos indica o seguinte verso bíblico: “Antigamente éreis trevas, porém agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios 5:18). João usou a água e o fogo como ilustração. Paulo, as trevas e a luz. E o sentido é: largamos a antiga vida, que mostrava os frutos do pecado, e passamos para uma relação íntima com Aquele que é Luz, e isso significa não somente “estar” na luz, mas “ser” luz.

Em Atos 2:4, cumpriu-se o dia de Pentecostes, e “todos ficaram cheios do Espírito Santo”. E a associação é esta: ser luz e andar na luz só é possível se estivermos “cheios” do Espírito Santo. Mais de Sua plenitude. Isso somente acontece se Ele habitar em nosso coração. Apenas se Ele tomar conta de nossa vida.

A Inspiração diz: “Quando o homem é convertido pela verdade, a obra de transformação do caráter se processa. É-lhe aumentada a medida de conhecimento ao se tornar obediente a Deus. A mente e a vontade de Deus tornam-se suas, e pelo constante buscar conselhos de Deus, torna-se um homem de amplo entendimento. Há um desenvolvimento geral da mente que é colocada sem reservas sob a guia do Espírito de Deus” (Minha Consagração Hoje, 236 – Meditação Matinal de 20/08/1953).

Na terça e na quarta, os versos bíblicos indicados nos ensinam as “condições” para o Espírito Santo habitar em nosso ser, tornando-nos Sua moradia – e daí a expressão “templos do Espírito Santo”. E é lógico que vamos nos lembrar do estudo diário de Sua Palavra, e da oração, e da atividade missionária.

Entendo que a Lição deve transitar da explicação histórica para o apelo pessoal. Entregue-se ao Senhor Espírito Santo. Ele sabe o que bem fazer com a sua vida. Vai valer a pena.

Na conclusão, quinta-feira nos mostra o grande conflito em nosso coração: “Uma vida egocêntrica versus uma vida cristocêntrica”.

Irmãos, há uma diferença enorme entre a vida num emaranhado de confusão e a vida na divina paz do Senhor. Deixar de falar de problemas para falar das bênçãos recebidas faz uma diferença enorme em nossa vida. Enorme!

Irmãos, é enorme a diferença de viver olhando para o meu umbigo e viver olhando para a face de Jesus – e, bem por isso, sou agradecido ao Senhor Espírito Santo. É Ele quem a todo momento levanta o meu rosto.

“O Universo está contemplando a controvérsia que se desenrola na Terra. A um custo infinito, tem Deus provido para cada homem a oportunidade de conhecer aquilo que o tornará sábio para a salvação. Quão ansiosamente olham os anjos para ver quem se aproveitará dessa oportunidade! … Deus deseja que nossa mente se expanda. Deseja dar-nos Sua graça. Poderemos ter um banquete de boas coisas cada dia; pois Deus pode abrir para nós todo o tesouro dos Céus” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 119).

Aceitam a indicação de uma leitura adicional? Sugerimos “Batismo com água, com fogo e com o Espírito Santo – Batismo de João e batismo de Jesus“, do livro Explicação de Textos Difíceis da Bíblia, de Pedro Apolinário – cliquem aqui.

Lembrem-se de ler a Meditação Matinal de hoje – basta clicar aqui.

Boa semana!

Lição da Escola Sabatina 2017 – Comentário feito por Carlos Bitencourt

 

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4 respostas para Comentário da Lição da Escola Sabatina Ligado na Videira – Lição 5 – O batismo e a plenitude do Espírito Santo

  1. bia beatriz disse:

    OBRIGADO POR ME INSTRUIR NAS ESCRITURAS. DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE. QUERO MUITO CONTINUAR. ABRAÇO . ps carmen sou essa que vos fala

    ________________________________

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  2. vanderleia soares de souza disse:

    Muito bom esses comentários,me ajudam muito a entender melhor.

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