Comentário da Lição da Escola Sabatina

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Comentário da Lição 9 – Casamento: um presente dado no Éden (23 de fevereiro a 2 de março de 2013).

Cuidado! A lição fala de “casamento”, mas a Lição não é sobre casamento!

O que isso significa? Significa que não devemos nos esquecer do tema geral do trimestre (Origens), repartido em 13 semanas, e que todas estão e devem continuar de mãos dadas. Sendo assim, o “casamento” desta semana faz parte da Criação e da Redenção – e deve ser dado todo espaço necessário para a conclusão dentro desse contexto.  O presente foi dado no Éden, e, mesmo fora do Éden, continua a ser um presente de Deus. Foi um presente no período da santidade e perfeição, e continua sendo um presente dentro do grande conflito.

A propósito: o grande conflito nos faz esquecer da santidade do matrimônio, mas Deus, que não nos abandonou e nem nos deixou como brinquedo na mão do inimigo, em Seu glorioso Plano da Redenção, deixa Sua marca de resgate, de restauração, de cuidado e carinho. É verdade que o inimigo tem interesse na família, mas Deus já disse: “a família é minha”.

Outra coisa: não use a lição para ferir aqueles que erraram ou estão em erro. A Palavra de Deus é redentiva, instrutiva e disciplinar (e disciplinar não significa “bater”, mas educar). Não faça da classe um tribunal, um lugar de julgamento, e nem sentencie o errante. Permita que o Espírito Santo faça Sua obra.

Domingo – “Não é bom que o homem esteja só” (24 de fevereiro). Até o dia anterior (o quinto), Deus havia dito e repetido: “Tudo é bom”. Vai findar, então, o dia da criação da humanidade (o sexto), e o Criador dirá: “Tudo é muito bom”.  Assim, Adão é bom, o breve tempo que ele existiu sem Eva era bom, a momentânea inexistência de uma pessoa que lhe fosse idônea era bom, a criação de Eva foi boa, e o casamento foi bom. Tudo era muito bom. Sendo assim, ao dizer que “não é bom que o homem esteja só”, Deus não estava dizendo que algo estava errado, mal feito, mal acabado. Não. Tudo era perfeito.

Sem querer forçar o texto, me lembrei do “sem forma e vazia”. Não era o caos. Nada havia de errado. Prova é que o Espírito de Deus pairava sobre o que Moisés disse ser “abismo”. Onde está Deus, a perfeição ali está. Nos momentos solitários de Adão, ali estava Deus, ali estava a benção de Deus. Ocorre, no entanto, que, assim como Deus poderia ter criado tudo já pronto e funcionando, pois Ele não precisa de etapas, preferiu, mesmo assim, as etapas. Entendeu ser importante para o homem sentir e experimentar o desejo de, assim como os animais que ele dava os nomes, ter uma companheira, uma pessoa, uma mulher. Deus provocou a experiência, a valorização e a responsabilidade sobre o presente que iria conceder. Adão entendeu. E é com o homem e a mulher, ou seja, com o macho e a fêmea, que é completa a imagem e semelhança de Deus. Notaram? É com os dois. Não é só ele e não é só ela. Os dois!

Entendo ser possível comentar sobre a “procriação”. Deus podia, mas não fez a Terra povoada por dezenas ou milhares de pessoas, conforme uma numeração ideal pensada por Ele, como é o caso dos anjos. Não. A raça humana é diferente. A partir de Adão e Eva, casais seriam formados, e estes deveriam gerar crianças, formando as famílias. E aqui uma preciosa lição: todos somos irmãos. Nós somos da mesma família. Em função do Pecado, passamos a necessitar de salvação, de redenção. Jesus, então, assume a humanidade. Nasce entre nós. É verdade que Sua encarnação é um mistério. Ele é gerado pelo Espírito Santo. Mas nasceu de Maria. Tem o nosso sangue. Tem a nossa carne. Somos da mesma família. Somos de Deus pela Criação. Somos de Deus pela Redenção.

SegundaUma companheira para Adão (25 de fevereiro). É muito significativo o fato de Deus ter usado uma costela de Adão para criar Eva. Eles são dependentes um do outro. Ambos são responsáveis por si e um pelo outro. Casados, são uma só carne.

Adão ficou encantado, maravilhado e de boca aberta. Deus lhe deu dois presentes: Eva e casamento. Feliz união. Belíssima cerimônia. E Deus estava presente. Com isso, que belo sábado eles devem ter tido, hein?!

Do lado de fora do Éden, e com cerca de 6 mil anos de pecado, lamento não ter as palavras adequadas para me expressar sobre as coisas de Deus. Quanto machismo e preconceito em minhas palavras e ações. Quantas palavras mal faladas, mal escritas, incompletas, inadequadas. Distorcemos o papel da mulher, da esposa, do matrimônio. Descrevemos passo a passo a desobediência de Eva, com riqueza de detalhes, e superioridade no julgamento. Quanta bobagem. Bastaria reconhecer e afirmar: a mulher é um presente de Deus para o homem. O homem é um presente para a mulher. Eva era a manifestação e execução do planejamento de Deus. Era amiga, companheira, idônea. Nisso estava o amor.

TerçaCasamento ideal (26 de fevereiro). Casamento ideal, bem ideal, ideal de verdade, foi o de Adão e Eva, antes do Pecado. Ocorre, porém, que, mesmo sendo expulsos do paraíso, levaram uma semente dada por Deus: a unidade. Mas, já repararam que o inimigo tem atacado justamente esse ponto? Ele insinua que a pessoas devem buscar o prazer e a realização individual – e, se o cônjuge interferir nisso, que seja substituído, e quantas vezes for necessário. Vejam a que ponto chegamos!

No entanto, fiquemos ainda dentro do eixo da lição, que resgata o princípio bíblico da unidade. (Quando da conclusão da lição, veremos a unidade entre Cristo e a Igreja – e por isso a ênfase nesse momento). O casamento ideal, mesmo depois do Pecado, ocorre quando se busca a união, que não ocorre no terreno do Pecado, mas quando em presença de Deus. Assim, em Cristo, busque o perdão por coisas do passado e comprometa-se em buscar Sua preciosa presença a cada dia, a partir de agora. Restabeleça ou reafirme com o cônjuge o compromisso de unidade em Cristo Jesus. A propósito: que os leitores e ouvintes sejam levados à plena confiança em que Cristo tem o enorme desejo de perdoar e restabelecer as relações.

QuartaProtegendo o que é precioso (27 de fevereiro). Nem todos se sentem bem em falar em público, e de forma descente, sobre sexo. Pois bem, a lição aborda sim essa questão. Respeitando então o modo reservado dos irmãos, sejamos diretos: a atividade sexual deve acontecer entre marido e mulher, macho e fêmea, e somente no contexto do matrimônio. Qualquer coisa fora disso é Pecado.

Entendo ser apropriado relembrar que somos (marido e mulher/ macho e fêmea) à imagem e semelhança de Deus. Alto nível de respeito deve ser exercitado.

QuintaCasamento como uma metáfora da igreja (28 de fevereiro). Desde o Velho Testamento, Deus buscou ensinar Seu povo através de figuras. Ele falou do Plano da redenção através de situações que fossem comuns às pessoas, facilitando o aprendizado. E uma das figuras foi justamente a de Marido e esposa, a de Senhor e Sua Igreja.

É impressionante! Mesmo aderindo a rebelião, a humanidade não foi esquecida pelo Criador. Ele, agora também Redentor, busca, busca, e busca, porque ama, ama, e ama.

Queridos, aceitemos a proposta gratuita de Deus. Mantenhamos relacionamento de quantidade e qualidade com nosso Criador. Amén!

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Uma resposta para Comentário da Lição da Escola Sabatina

  1. Creación y matrimonio
    La familia es la unidad fundamental de la sociedad, y el matrimonio es la base de la familia. Del modo en que es el matrimonio, así será la familia, y como es la familia, será la sociedad.
    Cuando las relaciones familiares son respetadas y honradas como deberían serlo, la sociedad se caracterizará por el respeto mutuo y una conducta honorable. Pocos temas de la vida práctica son tan importantes como las relaciones matrimoniales y familiares. Nuestro concepto del matrimonio está indisolublemente vinculado con nuestro concepto de los orígenes.1
    En la narración de la Creación de Génesis 1 y 2, toda la creación se
    describe como “buena”, con excepción de una cosa: no era bueno que el
    hombre estuviera solo (Génesis 2:18). La soledad es tan indeseable que el sistema jurídico, a veces, lo emplea como el castigo máximo, fuera de la ejecución. Millones de personas sufren de soledad; y tiene mucho sentido que Dios declarara que la situación “no es buena”. La imagen de Dios incluy e un sólido componente de relación.
    Adán se dio cuenta de su falta de compañía cuando Dios le llevó todos los animales para que les pusiera nombre. Al ver a los animales que venían de a pares, él sintió la necesidad de una compañera para él.
    Dios procedió a suplir esta necesidad. Dispuso el primer matrimonio y,al hacerlo, estableció un modelo para todos los matrimonios que siguieron.
    Cuando Adán se dio cuenta de su necesidad de compañía, Dios lo hizo dormir profundamente, quitó una costilla de su costado y la usó para “construir” 2 una mujer. Note que la mujer fue la idea de Dios; Adán no tuvo parte en el diseño y la construcción de su compañera. Si la hubiera tenido, podría razonablemente haberse considerado el dueño de la mujer. Pero Dios es el Creador y el Dueño de ambos, el hombre y la mujer, punto del cual no dejó dudas.
    El método que Dios eligió para crear a la mujer tiene significado para la relación matrimonial. La mujer fue hecha de una costilla, un hueso que cubre el corazón. Si hubiese sido creada de un hueso del pie, los antiguos lo hubieran interpretado en el sentido de que la mujer debía ser dominada por el hombre. Si hubiese sido formada de un hueso de la cabeza, las mujeres podrían haberse considerado superiores a los hombres. Pero ninguno de esos fue el caso. Eva debía ser una compañera para Adán, para trabajar con él, y para cubrir y proteger su corazón. Y, a su vez, él debía nutrirla y protegerla.
    Note también que, como el hombre, la mujer fue creada en forma individual. Como individuo, ella era personalmente responsable ante Dios, del mismo modo en que lo fue Adán. Ambos individuos fueron dotados con la imagen de Dios, que incluía el libre albedrío. La relación de Eva con Adán sería de igualdad, sin tomar en cuenta los roles que cada uno tomara en el matrimonio.
    Dios creó a la mujer para ser una “ayuda idónea” (‘ezer; Génesis 2:18) para Adán. Podríamos preguntarnos si este versículo significa que la mujer debía trabajar para el hombre como su esclava, pero este no es el significado de la palabra hebrea traducida “ayuda idónea”. Muchos textos bíblicos usan la misma palabra con la intención de referirse a la ayuda que Dios le brinda a su pueblo. Por ejemplo, Moisés invocó a Dios para ayudarlos en contra de los enemigos de Israel. En su bendición de despedida de los israelitas, Moisés se refiere a Dios, “quien cabalga sobre los cielos para tu ayuda” y quien es “escudo de tu socorro” (Deuteronomio 33:26, 29; la cursiva fue añadida). Y el salmista declara: “Mi socorro viene de Jehová, que hizo los cielos y la tierra” (Salmo 121:2; la cursiva fue añadida). De estos, y de muchos otros ejemplos bíblicos, podemos inferir que Eva fue creada para participar con Adán en las actividades de la vida. Ella no había de ser una esclava, sino alguien de quien pudiera depender para ayuda y sostén; alguien que pudiera compartir responsabilidades con él. Proverbios 31 es una hermosa descripción de tal mujer.
    Dios tenía la intención de que el hombre y la mujer cumplieran juntos el mandato que su Creador les había dado. Esto incluía expresar la imagen de Dios en tareas tales como la procreación de hijos, llenar y sojuzgar al mundo, y la administración de las otras criaturas (Génesis 1:27, 28). No solo Adán necesitaba de la ayuda de Eva para cumplir este mandato, sino que también su compañerismo aumentaría el gozo que él obtendría al realizar las tareas.
    Después de crear a Eva, Dios la trajo a Adán. Él estaba tan dichoso que expresó su gozo en poesía, el primer poema alguna vez compuesto por un ser humano: Esto ahora es hueso de mis huesos Y carne de mi carne; Esta será llamada Varona, Porque del varón fue tomada (Génesis 2:23).3
    Este poema nos recuerda otro poema en el informe de la Creación; esta vez acerca de la creación de Adán y de Eva. Y creó Dios al hombre a su imagen, A imagen de Dios lo creó; Varón y hembra los creó (Génesis 1:27).
    Estos son los únicos dos lugares, en la narración de la Creación, donde se usa poesía.4
    Este hecho, seguramente, debe tener algún significado para la importancia de la creación del hombre y la mujer. Ciertamente expresa el gozo ante la creación de lo que recibieron como regalo: la imagen misma de Dios.
    El pacto del matrimonio
    El matrimonio es un pacto, un acuerdo entre dos partes (Proverbios 2:17; Malaquías 2:14). Podemos tomar la orden de Dios con respecto al matrimonio (Marcos 10:6-9; citando a Génesis 1:27; 2:24) como expresando el contenido del pacto del matrimonio. Plantea por lo menos tres cláusulas. La primera es que el hombre “dejará […] a su padre y a su madre”. Muchos hogar es han naufragado por haber fallado en este punto. Un hombre que no está preparado para vivir independientemente de su padre y de su madre no está listo para el casamiento. Solo Dios ocupa un lugar más alto en los corazones de aquellos que se casan que el que ocupa el cónyuge.
    La segunda cláusula del pacto del matrimonio es que el hombre “se unirá a su mujer” (Génesis 2:24). El verbo hebreo aquí, dabáq, significa “adherirse, mantenerse”, “quedar cerca de”. Esta palabra también se usa en otros contextos: por ejemplo, en la orden de Moisés con relación a Dios: “A él seguirás” (Deuteronomio 10.20; “Aférrate a él” (NVI); cf. 11:22; 13:4; 30:20), y en la declaración de que Rut “se quedó” con ella (Rut 1:14; “Se aferró a ella”, NVI). Cuando nos casamos, no solo debemos dejar a nuestros padres y madres, sino también debemos “aferramos” de nuestro cónyuge. El pacto del matrimonio se aplica “para lo bueno, para lo malo, para la riqueza, para la pobreza, en enfermedad y en salud”. En medio de la prosperidad y la adversidad, los dos socios, se apoyan el uno al otro y comparten por igual los tiempos buenos y los malos.
    La tercera cláusula del voto matrimonial indica que los dos deben llegar a ser “una sola carne” (basár, Génesis 2:24). Esto significa crecer juntos. Como dos árboles plantados muy cerca uno de otro finalmente se confunden, de modo que para todos los propósitos prácticos tienen un solo tronco, así dos personas pueden, por medio de una larga asociación, encontrar que sus propósitos y sus valores se han unido en un conjunto de metas compartidas. No obstante, así como las dos plantas producirán cada una sus propias flores, así los miembros del matrimonio han de mantener sus individualidades. Cada persona es responsable ante Dios individualmente, no a través de otra persona; ni siquiera a través de su cónyuge.
    El unirse los socios en el matrimonio encuentra su expresión física en sus hijos, el producto de su unión sexual. El plan de Dios para los socios del matrimonio era: “Fructificad y multiplicaos; llenad la ti erra”, y que produjeran “descendencia para Dios” (Génesis 1:28; Malaquías 2:15). Los hijos no solo son las expresiones físicas de sus padres, que llegaron a ser una carne, sino también naturalmente dan a los padres un interés y una responsabilidad en común. El pacto del matrimonio se extiende al cuidado y la nutrición de los niños (Efesios 6:4), y a la trasmisión de la imagen de Dios a la siguiente generación.
    En la Biblia, pacto es una palabra seria, y el pacto del matrimonio no es una excepción. Los que violan el pacto del matrimonio son comparados con los traidores.5
    El adulterio es un crimen tan serio que la prohibición contra él es uno de los Diez Mandamientos (Éxodo 20:14).
    El Nuevo Testamento repite esta prohibición (Hechos 15:20), y advierte que los adúlteros no arrepentidos serán excluidos del cielo (Gálatas 5:19-21; Apocalipsis 21:8). La seriedad de quebrantar el pacto del matrimonio es subrayada en la comparación bíblica del matrimonio con la relación de Dios con su pueblo.
    El significado espiritual del matrimonio
    El impulso de formar relaciones sociales forma parte de la imagen de Dios. Podemos verlo en la misteriosa unión de la Trinidad y cómo se refleja tanto en el hombre como en la mujer. Así, la relación matrimonial es una metáfora que explica la relación de Dios con su pueblo. Dios repetidamente compara su relación con su pueblo con un matrimonio (Isaías 62:5; Jeremías 31; Oseas 2:19, 20; Mateo 9:15; 25:1-13). Dice: “Tu marido es tu Hacedor” (Isaías 54:5); y con frecuencia compara la infidelidad en la adoración con la infidelidad en el matrimonio (Números 25:1; Ezequiel 20:30-32; Oseas 4:17-19).
    Existe una correlación entre las tres cláusulas del pacto de casamiento y la relación entre Dios y su pueblo. Como los socios en el matrimonio han de dejar todo lo demás, así el pueblo de Dios debe dejar todas las otras relaciones que amenazan con ocupar el lugar de su relación con él (Éxodo 20:3-6). Esto incluye relaciones con “padre y madre” (Mateo 10:37), y mucho más. Dios nos llama a valorar nuestra relación con él por encima de todo lo demás, sea trabajo, juego, aficiones, riqueza, entretenimiento o intelecto. Cuando Jesús llamó a Mateo, “dejándolo todo, se levantó y le siguió” (Lucas 5:28). Observamos, también, la similitud de la relación entre Dios y el creyente con la del matrimonio en el “unirse”. Como el esposo y la esposa han de aferrarse el uno al otro, así debemos aferramos de Dios. No es suficiente con que nos abstengamos de pecar; debemos también practicar el bien: debemos procurar vivir de tal modo que seamos una bendición positiva para otros. Y debemos pasar tiempo en oración y en el estudio de la Biblia. Jesús dijo: “Permaneced en mí, y yo en vosotros” (Juan 15:4). Este “permanecer” requiere un “aferrarse”, perseverante, a Dios y un rehusar permitir que cualquier cosa nos separe de él. Cuando el pueblo de Dios pasa tiempo con él, es transformado a su semejanza (2 Corintios 3:18). Jesús dijo: Yo soy la vid, vosotros los pámpanos; el que permanece en mí, y yo en él, éste lleva mucho fruto; porque separados de mí nada podéis hacer.” (Juan 15:5). En la relación matrimonial, permanecer el uno con el otro trae crecimiento, así como el permanecer en Cristo trae crecimiento espiritual.
    Por cuanto la relación entre el Dios Creador y su pueblo se asemeja al matrimonio, la infidelidad a esa relación equivale al adulterio espiritual. El Dios Creador es el “esposo” de su pueblo (Isaías 54:5). Exaltar una teoría que reemplace a él como Creador es aferrarse de alguien o de algo que no es nuestro “esposo” espiritual: una forma de adulterio espiritual. Justo antes del fin del mundo, los mensajes de los tres ángeles de Apocalipsis 14 llaman a toda la gente en todas partes a una adoración fiel (Apocalipsis 14:6-12). El primer ángel llama a todos los seres humanos a adorar al Creador y a prepararse para el Juicio. Los que rechazan este mensaje reciben el segundo: la advertencia contra el adulterio espiritual; contra alejarse del esposo espiritual, el Creador, hacia otro creador, el falso que presenta la teoría del evolucionismo. En vez de adorar al Creador, quienes se vuelven al esposo sustituto adoran a la criatura, creyendo que los poderes de la creación residen en la naturaleza misma (Romanos 1:22-25). Esto es adulterio espiritual, y terminará en la destrucción descrita en el mensaje del tercer ángel. Las vividas imágenes de los mensajes de los tres ángeles usan la infidelidad matrimonial para enfatizar la seriedad con la que Dios, como Creador y Juez, considera su relación con la iglesia.
    La Creación y el matrimonio
    La historia de la Creación proporciona la base para el pacto del matrimonio como fue divinamente instituido. La teoría evolucionista provee una norma totalmente diferente para la conducta sexual. Esto puede ilustrarse al considerar tres aspectos del matrimonio: la permanencia, la fidelidad sexual y el valor de los hijos. Las implicaciones de la creación para cada una de estas posiciones están en fuerte contraste con las implicaciones de la teoría evolucionista.
    Permanencia. El compromiso hecho en un matrimonio bíblico es permanente, y dura mientras los dos socios permanezcan con vida. Jesús presentó este punto al responder a la pregunta sobre el divorcio, declarando que ningún ser humano había de separar “lo que Dios juntó” (Marcos 10:9). Mencionó que Dios permitió el divorcio solo por causa de la dureza de los corazones humanos (versículo 5). Pablo también afirmó el principio de que las parejas casadas debían permanecer juntas (1 Corintios 7:10,11). Puede ser mejor separarse que mantenerse en una relación en la que existe infidelidad (Mateo 19:9) o violencia (1 Corintios 7:15), pero este es un resultado de la pecaminosidad humana, no una parte del plan original para el matrimonio.
    En contraste, la teoría evolucionista no provee principios que exijan la permanencia en el matrimonio. En la teoría evolucionista, la meta de las relaciones que involucran relaciones sexuales es pasar el máximo número de genes de uno a la siguiente generación. El socio sexual es valorado, principalmente, por la ayuda que le puede proveer en pasar adelante los genes de uno. Si un participante no puede ayudar con esto, los principios sobre los cuales opera la evolución sostendrían que se debe obtener otro socio. En algunas especies, las parejas permanecen juntas mientras crían a sus pichones, pero no necesariamente es algo permanente. En muchas especies, no hay vinculación de parejas, y el apareamiento depende de la oportunidad.
    La historia bíblica de la creación muestra que la permanencia en el matrimonio es un problema moral. El evolucionismo describe el apareamiento meramente como un medio de pasar adelante los genes propios.
    Fidelidad sexual. En el matrimonio, la fidelidad sexual al socio es un principio bíblico importante y altamente valorado. El bienestar de toda la familia es fortalecido por una relación estable y fiel; la Biblia condena el adulterio en los términos más fuertes posibles (ver Éxodo 20:14; 1 Corintios 6:9, 10). En contraste, la teoría evolucionista sostiene que la fidelidad sexual es, generalmente, desventajosa. Si los humanos evolucionaron de los animales, no podríamos esperar que valoren o practiquen la fidelidad sexual. Los animales varían en sus sistemas de apareamiento, y el evolucionismo espera que los humanos hagan lo mismo.
    En los animales, se han encontrado tres sistemas principales de apareamiento. Algunos animales, tales como muchas especies de ciervos y de antílopes, son polígamos. Un solo macho recoge un harén de hembras, y ese macho es el padre de casi todos los descendientes.
    La monogamia aparente es otro sistema de apareamiento que se encuentra entre los animales. En este sistema, un solo macho se aparea con una sola hembra. Muchas aves y mamíferos se aparean de esta manera; especialmente aquellos en los cuales ambos padres cuidan de los descendientes. Sin embargo, el estudio de la genética de ellos ha revelado que algunos de los descendientes de estas criaturas han tenido padres diferentes de los que formaron el par original; en otras palabras, la hembra se ha apareado con más de un macho, y sus descendientes tienen múltiples padres. Así que, no son realmente monógamos después de todo, solo parecen serlo.
    El tercer tipo de apareamiento es la promiscuidad, en la que cualquier macho puede aparearse con cualquier hembra. Este sistema es común entre los animales, especialmente en aquellas especies en las que el macho no ayuda a cuidar de sus descendientes.
    Si Dios hubiera elegido traer a la existencia al linaje humano por medio de la creación evolucionista, esperaríamos que él aprobara el hecho de que los seres humanos siguieran uno o más de estos sistemas de apareamiento. Pero Él no aprueba estos sistemas. Así, la Creación, y no el evolucionismo, es la base para la moralidad sexual.
    El valor de los descendientes. En la historia de la Creación, el primer mandato dado a los humanos fue el de ser fructíferos y multiplicarse (Génesis 1:28). Después de la Caída, Dios prometió que alguien destruiría a la serpiente, y este Salvador vendría de la “simiente”, o descendencia, de la mujer (Génesis 3:15).
    Jesús declaró que el Reino de los cielos estaría compuesto por personas que serían como niños (Mateo 19:14). Y los niños, como los humanos adultos, llevan la imagen de Dios. Desde la perspectiva que establece la historia bíblica de la Creación, todos estos factores dan valor a los niños.
    Sin embargo, vistos desde la perspectiva del evolucionismo, el valor de los descendientes se basa en que estos llevan los genes de sus padres. Cuantos más descendientes sobrevivan para reproducirse, tanto más exitosamente se transmiten los genes de los padres. Así, el evolucionismo considera que los descendientes inferiores son una carga, que sería mejor eliminarla. La lógica del evolucionismo sugiere que si la selección natural no está actuando, deberíamos considerar usar la selección artificial, o eugenesia, a fin de mejorar la calidad de la especie. La teoría evolucionista no provee ninguna base para oponerse a prácticas tales como el infanticidio y la crianza selectiva.
    Los humanos siempre han experimentado problemas en sus relaciones. La teoría evolucionista es parte de un trasfondo cultural, mayormente subconsciente, que actúa para reducir el respeto por el pacto matrimonial. Ninguno puede defender en forma convincente que la teoría evolucionista haya fortalecido el fundamento del matrimonio. En cambio, es compatible, y aun apoya, la promiscuidad, la poligamia serial, la infidelidad sexual y la eugenesia. Los argumentos de los evolucionistas que objetan estas prácticas sobre una base moral descansan sobre el fundamento de la creación, sea que lo reconozcan o no.
    La moralidad en el matrimonio se basa en la creación. Es lógicamente inconsistente rechazar el informe bíblico de la creación especial de Adán y de Eva y su unión en el matrimonio por disposiciones divinas, mientras al mismo tiempo insisten en principios morales, que en última instancia están fundados en la creación. Pero es poco usual comprobar que esto ocurra. La práctica de elegir elementos filosóficos de cosmovisiones mutuamente contradictorias ha sido llamada apropiadamente hacer trampas filosóficas”.6
    Conclusión
    El matrimonio es un don que Dios dio a nuestros primeros padres en el Edén; un don que es una gran bendición y una evidencia del amor de Dios por la humanidad, a pesar del hecho de que el pecado lo ha dañado. La historia de la Creación bíblica proporciona el fundamento lógico para el matrimonio; y el rechazo de esa historia ha debilitado a la institución La teoría evolucionista lógicamente conduce a un concepto secular de la conducta sexual, que destruye los fundamentos morales del matrimonio y también su significado en la relación de los seres humanos con su Creador. El matrimonio cristiano está edificado sobre los valores de la permanencia, la fidelidad sexual y el valor de todos los niños. Y, cuando se practica fielmente, contribuye al bienestar de la sociedad.
    Referencias
    1 Ver Davidson, R., Flame of Yawheh: Sexuality in the Old Testament (Peabody, MA: Hendrickson, 2007), capítulos 1 y 2.
    2 Ese es el significado de la palabra hebrea usada aquí,banáh (Génesis 2:22).
    3 Note que la poesía hebrea comprende la “rima del pensamiento” o repetición de una idea.
    4 Posiblemente, con excepción de Génesis 2:2, 3; ver Moskala, J. “A Fresh Look at two Genesis Creation Accounts: Contradictions?”, Andrews University Seminary Studies 49/1 (2011), p. 56.
    5 Collins, C. J., (2006), 143; comentando sobre Proverbios 23:17-18,
    cf. Malaquías 2:14-16.
    6 Pearcey, N. R., Total Truth: Liberating Christianity From its Cultural Captivity (Wheaton, IL: Crossway Books, 2005), pp. 319-321.

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