Comentário da Lição da Escola Sabatina – Ligado na Videira – Reavivamento e Reforma – 3º trimestre – julho – agosto – setembro – 2013

Lição 13 – Reavivamento Prometido: Missão Cumprida (21 a 28 de setembro de 2013). A Lição chegou ao fim. Tema maravilhoso. O escritor foi Mark Finley, um evangelista. Ele, em vez de se aprofundar em teologia, preferiu a abordagem pastoral, inclusiva, que fala de perdão, que desfruta da graça, que provoca um novo estilo de vida, um pensar novo, e ações santificadas. E nem podia ser diferente, termina o trimestre falando do momento em que finda o grande conflito – Cristo vitorioso e um povo vitorioso – a multidão dos remidos, aqueles por quem Cristo morreu na cruz do Calvário.

Notei, e por isso coloco em evidência: o linguajar usado foi o positivo. Em vez de explorar as coisas ruins da natureza pecaminosa (embora não as ignorando), tratou de mostrar a nova natureza, aquela implantada pelo Senhor Espírito Santo. A Lição foi só de convite – aliás, ela foi iniciada justamente com essa ilustração! Vimos Cristo Se dirigindo à igreja de Laodiceia, morna em seu estilo de vida religiosa, mas, nela Se manifestando, e nela confirmando Sua presença, dizendo ter interesse em manter relacionamento – e batendo à sua porta.

Suas palavras são as mais aprazíveis possíveis de serem ouvidas: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”.

Numa outra ocasião, Jesus havia dito para um religioso: “Importa nascer de novo”. Realmente é o desejo da Igreja Adventista do Sétimo Dia que cada um de seus membros (eu e você) ouça a voz de Jesus, entenda Sua Palavra, aprecie Seus dizeres, e viva o poder que essa Palavra contém. Sua Palavra transforma. Essa transformação é necessária. É o preparo para o encontro daquele Dia – Dia em que, finalmente, seremos completamente transformados. E, ao entrar em nossa vida, a presença de Cristo Jesus nos transforma em templos para habitação do Espírito Santo, que dará o Seu fruto.

Vejamos a Lição dia por dia:

DomingoO Poder Prometido (22 de setembro). É sabido que a Igreja Adventista cresce em número de membros, e espalha-se em mais territórios; mas, também é do conhecimento de muitos que o crescimento da população mundial é numa taxa bem maior que a nossa – ou seja, aparenta haver uma dificuldade enorme para que os adventistas preguem e alcancem todos os povos, todas as línguas, perto ou nos confins da Terra. Mas notem o que eu disse: aparenta.

Eu creio na Palavra de Deus. Sendo assim, creio que o evangelho será pregado em todo o mundo. Repito: será pregado. Muitos evidenciam as catástrofes como sinais da aproximação do grande Dia. A Bíblia, no entanto, evidencia que o evangelho será pregado, e então virá o fim. Repararam a diferença? Somos deslocados a ver a deterioração da sociedade humana, mas, na verdade, deveríamos ser levados a olhar para a pregação do evangelho.

Queridos irmãos, tendo havido reavivamento em nossa vida e promovida a reforma, o evangelho será pregado para todas as pessoas. Todas! E isso porque o Poder prometido nos será franqueado. A Terra será iluminada com a glória de Deus, revelada em nossa vida.

Isso é magnífico! Cristo está batendo à porta de meu coração e dizendo: “Filho, Eu posso fazer de você uma testemunha, tanto em Jerusalém quanto em toda a Judeia, e até nos confins da Terra. E você trará pessoas para Mim, e de modo algum Eu as lançarei fora. E com muita alegria faremos uma festa pela vinda dos arrependidos. Por você, os Meus filhos que estavam mortos serão reavivados”.

Irmãos, a mais importante de todas as tarefas humanas é justamente a de trazer pessoas para o Salvador. O Espírito Santo nos está habilitando para isso? Você aceita?

SegundaChuva Temporã e Chuva Serôdia (23 de setembro). A Bíblia usou a agricultura como ilustração para a pregação do evangelho.

A terra era preparada para a plantação imediatamente após a primeira chuva, no início do outono judaico. No final da primavera, esperava-se a última chuva, aquela que contribuiria com o amadurecimento do fruto, vindo, então, a colheita.

Essas chuvas eram chamadas de temporã e serôdia.

Os discípulos experimentaram a primeira, e dela fizeram bom uso. Entende-se que o evangelho foi realmente pregado em todo o mundo conhecido daquela época (Colossenses 1:23). Aliás, nós somos fruto dos benefícios dessa primeira chuva!

Agora, o Espírito Santo novamente quer beneficiar mais pessoas, e, para isso, conta comigo e contigo. E essa experiência é fantástica! As histórias dos discípulos testemunham isso. É fantástica! Que tal?!!! Abramos nosso coração. Deixemos Deus agir. Vamos pedir a última chuva, a serôdia, e participemos da maravilhosa colheita. E o evangelho será pregado.

“Ao aproximar-se o fim da ceifa da Terra, uma concessão especial de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do Espírito Santo é comparado à queda da chuva serôdia. E é por esse poder adicional que os cristãos devem fazer suas petições ao Senhor da seara ‘no tempo da chuva serôdia’” (Atos dos Apóstolos, pág. 55).

TerçaPré-requisitos Para a Chuva Serôdia (24 de setembro). Tal qual ocorreu com os discípulos, algo deverá e terá que acontecer conosco: a unidade de propósito. É verdade que pensamos e agimos de modo diferente – mas, cientes que fazemos parte do mesmo e único corpo, e que a missão é a mesma, e que buscamos o mesmo propósito, nenhuma das nossas diversidades existirão para provocar desunião.

“Os discípulos acreditaram na promessa de Cristo, esperaram em unidade e oraram para que Ele fosse derramado. A razão pela qual Deus nos pede que oremos pelo Espírito Santo não é que Ele não esteja disposto a nos dar o Espírito, mas porque não estamos preparados para recebê-Lo. Enquanto oramos pelo derramamento do Espírito Santo, Deus atua em nosso coração para nos conduzir a um arrependimento mais profundo. Orar em pequenos grupos com outros membros da igreja nos atrai para um mais íntimo vínculo de unidade e comunhão. A oração e o estudo da Bíblia preparam nossa mente para ser sensível ao ministério do Espírito Santo em nossa vida” (extraído da Lição).

Então, tal qual ocorreu com os discípulos “antes”, também ocorrerá tal qual o “depois”: testemunho, testemunho e testemunho; colheita, colheita e colheita.

Não tenho dúvidas: o evangelho será pregado.

QuartaO Batismo de Fogo (25 de setembro). [Para maiores detalhes sobre batismo com fogo, sugerimos a leitura de “Textos Difíceis da Bíblia”, de Pedro Apolinário].

Diz a Lição: “O fogo é um símbolo da glória, presença e poder de Deus manifestos no ministério do Espírito Santo. Ser batizado com fogo é ser imerso na glória da presença de Deus pelo Espírito Santo, para testemunhar em Seu poder. Moisés se encontrou com Deus na sarça ardente e depois deixou a glória da Sua presença a fim de testemunhar a Faraó. Elias testemunhou a Israel na glória do fogo da presença de Deus no Monte Carmelo. Quando línguas de fogo caíram no Pentecostes, os discípulos testemunharam em idiomas que eles nunca haviam conhecido antes. O batismo do Espírito Santo é a imersão no poder de Deus para que testemunhemos com eficácia a respeito de Sua glória. Mais uma vez, nos últimos dias da história da Terra, o povo de Deus será imerso em Sua presença, cheio de Seu poder e enviado para testemunhar de Sua glória ao mundo.
A Terra se encherá da glória de Deus. “A Terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2:14). Em visão profética, João viu um anjo mensageiro descer do Céu “e a Terra se iluminou com a sua glória” (Ap 18:1).

A glória de Deus, Seu caráter amoroso, será revelada através do poder do Espírito Santo a um mundo que espera e ao Universo expectante. Cada pessoa no planeta Terra terá a oportunidade de ouvir e compreender a mensagem de Deus para os últimos dias”.

Essa pergunta não pode deixar de ser feita: como você pode, agora mesmo, em sua esfera de atuação, revelar essa glória? O que será necessário para isso?

QuintaO Grande Conflito Terminou (26 de setembro). Ah, irmãos! Graças a Deus a cruz do Calvário representa a vitória. Nela o Senhor Jesus Cristo pagou o preço por nossas culpas. Nela podemos ver o perdão concedido pelo Pai.

Se é triste sair com Adão do Jardim do Éden, é extraordinário sair com Jesus do Jardim do Getsêmani! O que aquele perdeu, com Este ganhamos. Se lá fomos derrotados, agora somos vencedores.

O que Jesus tinha que fazer já está feito. Agora Ele pleiteia em nosso favor no Santuário Celestial. Intercede por nós. Nos imputa Sua justiça. Nos lava em Seus méritos.

Só falta um pouquinho de tempo. Mais um pouquinho, e aquilo que já foi derrotado deixará de existir.

Que Deus e Sua Palavra sejam apreciados por todos nós. Aprendamos Sua mensagem, e deixemos Ele nos tornar aptos para o testemunho.

Será uma alegria conhecer o colportor que há 110 anos trouxe o evangelho eterno aos meus bisavós. E conhecerei a alegria das pessoas que vieram a ser beneficiadas por esta mesma mensagem, que busco multiplicar com enorme prazer.

Jesus em breve virá.

SextaConclusão (27 de setembro). “A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada e agora brotará e frutificará. As publicações distribuídas pelos missionários têm exercido sua influência. Entretanto, muitos que ficaram impressionados foram impedidos de compreender completamente a verdade, ou de lhe prestar obediência. Agora, os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja são impotentes para os deter. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor” (O Grande Conflito, pág. 612).

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10 respostas para Comentário da Lição da Escola Sabatina – Ligado na Videira – Reavivamento e Reforma – 3º trimestre – julho – agosto – setembro – 2013

  1. Carolina disse:

    Gente, não estou achando o comentário da lição 2… onde está??

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  2. Carolina disse:

    Pessoal, recebi o email e vi a resposta do meu comentário na mesma noite em que escrevi, só não tinha dado tempo de agradecer… então MUITO OBRIGADA!! Na pressa de achar o post para imprimir, acabei não prestando atenção, obrigada mesmo!! Abraços!

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  3. Suely da Costa Marreiros disse:

    Estou muito feliz com o comentário dessa semana. Cada vez aprendo mais. MUITO OBRIGADA.

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  4. Aldenor de Souza Barboza disse:

    Querido irmão! Agradeço a Deus todos os dias por entender que, não importa o que eu faça (parafraseando 1co 13 ), mesmo que distribuísse os meus bens e entregasse meu corpo à morte, sem o sacrifício de Cristo, meu Salvador, nada me aproveitaria.

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  5. Tomás Quinjango disse:

    Compreendo agora o que Deus tem feito por nós por intermédio destas lições. Muito obrigado, que Deus possa aumentar as bênçãos de cada um de nós.

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  6. Aldenor de Souza Barboza disse:

    Querido irmão! Há sempre algo que podemos fazer, mesmo sabendo que Cristo já tenha feito tudo. Há sempre um sim a dizer, um eu quero Senhor, eu vou…pois Deus respeita nossa liberdade.

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  7. Almir Pedro disse:

    Graças a Deus porque Ele nos ama e Sua misericórdia dura para sempre. Amém.

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  8. Lições: 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13 Lição 1 – Reavivamento: Nossa Grande Necessidade (29 de junho a 6 de julho de 2013). O pecado é um desastre. É terrível! O dano causado por ele é tão profundo e extenso que o Santo Pai teve que Se afastar desse mundo para não lhe ser um fogo consumidor (até nisso devemos enxergar a misericórdia). Na cruz do Calvário, o Santo Criador, que nada tinha a ver com o pecado, experimentou o que realmente significa a separação de Deus, e ali depôs Sua Vida como garantia para que fôssemos reconciliados com o SENHOR. E o Pai pôde aceitar tal oferta, pois esta era perfeita (em Cristo somos o filho amado). A obra de Jesus legitimou Sua autoridade, e Ele, então, nos enche de todas as condições necessárias para a salvação (há outras palavras possíveis de serem usadas: redenção, restauração, santificação, vivificação, reavivamento). Caminharemos juntos nesse novo trimestre. E, como você já sabe, não conseguiremos falar todas as coisas, e nem nos aprofundar tanto. Somos limitados. No entanto, proponho, já de início, que nos agarremos em algumas colunas. São elas: 1 – O Plano da Redenção já existia antes da fundação do mundo. Caso necessitássemos, a salvação já estava no propósito divino. Então, salvação é assunto e iniciativa de Deus. 2 – Quando Adão caiu, junto, instantânea e simultaneamente, o Plano da Redenção foi colocado em prática. Por isso a humanidade não morreu imediatamente. Sem que a raça caída soubesse, ela passou a ficar sob a misericórdia de Deus. Foi lhe dada um tempo de graça. 3 – Por um preço inimaginável, Cristo Se posicionou como Oferta em favor da raça caída. Está nEle, portanto, todo e qualquer mérito a respeito da nossa salvação. Isso quer dizer que, em relação a salvação, qualquer obra que fazemos não somos nós quem a fazemos. Operar a nossa própria salvação nada tem a ver com nossas capacidades inerentes ou com Deus passando a nos dever algo e, então, obrigado a nos salvar. A salvação continua a ser pela graça e mérito de Jesus. 4 – Toda vez que nos confrontamos com algum mensageiro do inimigo, que sempre joga na nossa cara que somos pecadores, não se preocupe – é verdade, somos pecadores. Mas também é verdade: temos um Salvador, cuja ação, nesse exato momento, é nos capacitar para o verdadeiro reavivamento e reforma, a restauração da vida, o desfrutar imediato e antecipado da vida eterna. Dentro das grandes colunas da verdade, de início me apego a estas, pois entendo que elas me introduzem ao contexto desta primeira semana, que diz “reavivamento: nossa grande necessidade”. No contexto profético das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3, estamos agora no tempo da igreja de Laodiceia. Localizada no sudoeste da Turquia, Laodiceia era rica em muitas coisas – porém, não em uma: água. Assim, havendo uma fonte cerca de 8 quilômetros distante da cidade, um aqueduto foi construído. O problema era que a água chegava morna para os laodiceanos. É com esse cenário que Jesus Cristo nos repreende e nos convida. Vejamos: DomingoEsperança para Laodiceia (30 de junho). Jesus Se dirigiu a cada uma das sete igrejas com um título para Si mesmo, apropriado à condição espiritual delas. Para Laodiceia, identificou-Se como “o Amém”; “a Testemunha Fiel e Verdadeira”; “o Princípio da criação de Deus”; o “Conhecedor” das obras; “o Aconselhador”; o “Possuidor” de riquezas; o “Repreendedor” que ama; “Aquele” que está à porta, e bate; “o Vencedor”. Não usemos a Lição e nem o Apocalipse para bater na igreja. Não os usemos como chicote. Não fomos colocados na posição de juízes e sentenciadores. A base da Lição é a seguinte: a igreja passa sim por um momento muito crítico, mas Jesus Se posiciona diante dela. O Salvador está presente em meio a humanidade caída. Tem interesse na igreja. Ele Se inclina em nosso favor. Possui um enorme amor por nós, mesmo sendo laodiceanos. É esse amor – o Seu amor – que deve ser usado para provocar mudança. SegundaUma Repreensão Amorosa (1º de julho). A partitura musical tem uma vantagem sobre a escrita de um livro. A partitura tem sinais que identificam o sentimento para a execução da música: se vibrante, com vigor, forte, alta, rápida, ou se calma, baixa, pausada. O livro, não. A percepção da voz, dos gestos e da face dos personagens vai depender da interpretação do leitor. Por exemplo: quando Jesus repreendia alguém, Ele falava irado? O que você acha? O Espírito de Profecia esclarece que Sua voz de repreensão era embargada de choro, lamentando e entendendo a condição do errante, e que por ele morreria, desejoso de provocar uma reforma imediata. E a Sua face? Será que as pessoas saiam de Sua presença por medo de um semblante nervoso? Não. A presença digna de Jesus é que constrangia os pecadores. Havia santa autoridade na pessoa de Jesus, e isso desautorizava a conduta pecaminosa dos repreendidos. Ora, a presença de Jesus entre os laodiceanos tinha por objetivo só, única e exclusivamente – por amor – conseguir a permissão para que Ele entrasse na vida deles, transformando-os de apáticos e indiferentes em vibrante igreja vencedora. Se Deus tivesse deixado Adão morrer assim que pecou, não haveria a igreja de Laodiceia. Mas a morte é algo estranho para Aquele que é a Vida – e, sendo assim, agiu em favor de Adão, agiu em favor de Laodiceia, e age em favor de você, querido leitor e ouvinte da Lição da Escola Sabatina. Se Deus está conversando com você é porque Ele tem interesse em você. Tenho vontade de dizer que precisamos entender o real significado de repreensão e disciplina, mas não vou dizer isso não. Prefiro dizer que precisamos entender o real significado de amor, o eterno amor, o amor de Deus. TerçaPercepção e Realidade (2 de julho). Deus é Luz; Satanás, trevas. O inimigo age para cegar. Quanto menos o pecador enxergar, mais feliz fica o enganador. Se, porém, o pecador começa a ver a sua pecaminosidade, então o inimigo acusa, critica, detona. A política dele é essa: prefere que você não perceba sua realidade, mas, percebendo, ele mente ao dizer que seu caso não tem mais solução. Que Deus o abandonou. Que o SENHOR o rejeita. Que Jesus não o ama. Mentira! Isso é mentira! Aquele que é Luz trabalha em seu coração para que você enxergue, veja, note, repare, caia em si. Seu grande desejo, no entanto, não pára aí. Mostra o pecado e, então, mostra a solução – ou seja, mostra as marcas em Suas próprias mãos. Jesus é o seu Salvador. Dou graças a Deus por Sua disciplina sempre redentiva. Graças a Deus. QuartaO Remédio Divino (3 de julho). O pecado não é algo banal. Ele precisa ser repreendido. Mas, por outro lado, o pecador precisa ser amado. O pecador não é alguém para ser ignorado. O preço pago por Jesus na cruz do Calvário demonstra o valor que Ele dá a cada um dos pecadores. Sendo assim, ao esclarecer os defeitos e erros de alguém, que seja deixado espaço para apresentar a esperança para o errante. Você já deve ter ouvido muitos sermões a respeito do agricultor que jogava as sementes em diferentes tipos de solos. Em geral se evidencia o semeador, ou a semente, ou os tipos de solos. Tudo isso é proveitoso. Mas, repare, raramente alguém fala em preparar o solo para que se torne bom, apto para que a semente encontre condições de germinar, vindo a dar frutos. Não fomos chamados para praticar disciplina punitiva. Jesus, que era Jesus, disse para o inimigo: “O SENHOR te repreenda”. Ora, então, quem somos nós para punir um pecador? Porventura também não somos pecadores? Que a nossa abordagem seja a de repreensão e disciplina redentiva, aquela que deixa espaço para Cristo ser apresentado como o único que pode e verdadeiramente quer salvar. Sejamos encorajadores de uma entrega por amor. (Referente os laodiceanos) “O caso daqueles que são repreendidos não é sem esperança. Não está além do poder do Mediador” (Review and Herald, 28/08/1894). QuintaAmor Incansável (4 de julho). Pense nessas palavras: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Amor é ação. Não basta dizer que ama, tem que agir em amor. Conhecedor de tudo – inclusive do futuro, nosso Deus sabia da queda de Adão e da mornidão de Laodiceia, mas, em Seu incansável e eterno amor, tem trabalhado até agora para que um dia estejamos completamente livres do pecado, tornando-nos vencedores para sempre. Querido leitor, está em suas mãos uma obra muito importante a ser feita. Nunca jogue a toalha. Jamais diga “cansei”. É um privilégio trabalhar pela igreja de Cristo – igreja que acolhe os nossos filhos, os nossos familiares. E nessa igreja temos pessoas cumprindo funções. Encoraje-os! Valorize-os! Vai valer à pena. Precisamos de pessoas que se recordem do amor incansável de Jesus, e desfrutem desse amor, e espalhem esse amor, e incluam mais pessoas nesse amor. Nós estamos iniciando uma nova jornada trimestral. Carecemos começar bem. Motivados. A Lição original foi escrita por Mark Finley, um evangelista. A linguagem é totalmente positiva, inclusiva. Será uma delícia estudar a Palavra de Deus sob este ponto de vista. SextaConclusão (5 de julho). “Jesus está indo de porta em porta, postando-Se em frente ao templo da alma, proclamando: ‘Eis que estou à porta e bato’. Como celeste Mercador, Ele abre Seus tesouros e anuncia: ‘Compre de Mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez’. O ouro que Ele oferece é sem escória, mais precioso que o de Ofir, pois é fé e amor. As vestes brancas que Ele oferece são as vestes de Sua justiça; e o óleo para unção é o óleo de Sua graça, que confere visão espiritual para quem está cego e em trevas, a fim de que possa distinguir entre as obras do Espírito de Deus e o espírito do inimigo. ‘Abra sua porta’, diz o Mercador celeste, o Proprietário das riquezas espirituais, ‘e negociem comigo. Sou Eu, seu Redentor, quem o aconselha comprar de Mim’” (Review and Herald, 07/08/1894). ______________________________________________________________________ Lição 2 – Oração: a Força Vital do Reavivamento (6 a 13 de julho de 2013). Quando Adão pecou, a humanidade entrou no grande conflito entre Cristo e Satanás. Aliás, não só entrou como passou a ser o palco dessa feroz batalha espiritual – que, por sinal, contaminou todos os aspectos físicos e materiais também. Antes da queda, veja como Adão era feliz: podia orar em silêncio ou em voz alta; ou conversar com os anjos; ou – o principal – falar face a face com Deus. E isso ele fazia tendo a alegria completa de ser santo por dentro e ver apenas santidade por fora, em torno de si. Tudo era perfeito. Com a queda, quanto a humanidade perdeu! Nossa luta passou a ser desproporcional. Agora temos uma explosão de emoções e sentimentos internamente. Do lado de fora, uma quantidade enorme de problemas nos pressionando. Há um massacre externo. Dificuldades pessoais. Dificuldades familiares. Marcas do passado. Ansiedade quanto ao futuro. Que diferença! No entanto, Deus não nos abandonou. Não nos esqueceu. Não há um momento da história de qualquer ser humano pecador em que Ele não estivesse presente, à Sua maneira, desejoso de Ser a ajuda necessária. O fato de não tê-Lo enxergado não significa que Ele não estivesse ao alcance. Deus nunca nos abandonou. Jamais! Somos seres racionais, feitos à imagem e semelhança do Criador. É verdade que fomos contaminados pelo pecado, mas também é verdade que somos assistidos pelo Plano da Redenção. Temos um Deus maravilhoso. Seu amor é eterno. Foi em Sua misericórdia que preferiu agir veladamente. Sua presença física e visual nos teria sido um fogo consumidor. No entanto, não cessou a comunicação. A oração continua. Nós podemos falar com Deus. A Lição dessa semana trata a oração como sendo a força vital para o reavivamento. Fisicamente alguém consegue ficar um tempo sem ingerir alimentos, mas não sempre. Espiritualmente, aquele que não se alimenta constantemente – considerando que o inimigo ruge como um leão – está cometendo uma loucura, colocando em risco o seu destino eterno. Uma noite, percebendo a verdadeira necessidade de um homem que até se imaginava relativamente bom religioso, Jesus disse: “Importa nascer de novo”. Importa nascer de novo – interessante, significativo. Palavras profundas. Porém, a Lição não se propôs a definir o que é oração. Ela não se preocupou em lançar frases de efeito sobre a oração. Não. O escritor é um evangelista. Seu ângulo de visão não é o teológico, mas o experimental. Ele sabe do benefício da oração. Então, a Lição está dizendo que a oração é um instrumento dado por Deus, estabelecido como contrapartida para o homem se comunicar com Ele. Para nossa melhor compreensão, usa algumas histórias bíblicas, de pessoas que entenderam o privilégio de orar. Antes de entrar nessas histórias, uma recomendação: faça da oração um hábito constante. Não deixe seus pensamentos vagando nos problemas ou nas ilusões desse mundo. Controle-os. Converse com Deus. Preencha sua mente conversando com Deus! Assim como você deve consumir bons alimentos, ouvir e falar boas palavras, e ler bons livros – do mesmo modo – tenha bons pensamentos. Ao orar, use palavras de confiança. Embora não tenha ou não entenda as respostas, mesmo assim, confie no SENHOR. Faça dEle o seu melhor Amigo, Aquele a quem você confidencia todas as suas experiências – sejam ruins, sejam boas. Não determine, não mande. Não reclame, não murmure. Simplesmente fale com Deus de modo a compreender que você depende totalmente dEle – e que Ele é absolutamente capaz. A Bíblia é um livro extraordinário. É a Palavra de Deus. Como nós somos propensos a visualizar o espetacular, naturalmente nos identificamos mais com as histórias dos personagens que alcançaram o sucesso, a vitória. E a Lição faz uso de algumas dessas histórias. No entanto, o interesse do estudo está no detalhe – a oração. Vejamos: DomingoOração e Reavivamento em Atos (7 de julho). Cinquenta dias depois da Páscoa, a festa do Pentecostes. Os judeus que moravam longe deveriam comparecer em pelo menos uma das festas anuais – e a de Pentecostes também era uma das concorridas. Enquanto isso, lá no Céu, Jesus era recebido como vitorioso, e ungido como nosso legítimo e aceitável representante – nosso Sumo Sacerdote. Veja isso olhando para o simbolismo do Velho Testamento: o sumo sacerdote era ungido com azeite derramado em sua cabeça, que devia escorrer por sua barba, gotejando no chão. O óleo representava a dádiva do Espírito Santo. No Céu, ao Jesus ser aceito como nosso Sumo Sacerdote, o Espírito Santo nos é derramado. Ora, no Pentecostes, vemos o cumprimento de todo o simbolismo redentivo. E o Livro de Atos dos Apóstolos (na verdade os atos do Espírito Santo) mostra os discípulos orando em favor do cumprimento da promessa do derramamento do Espírito Santo, que viria abençoá-los para a obra missionária que eles deveriam executar, para que o Evangelho fosse pregado em todo o mundo, e, então, as pessoas se preparassem para a Segunda Vinda de Cristo. A oração uniu essas pessoas em um só propósito. Tornaram-se um só povo, uma só igreja, um só corpo. E a bênção de Deus achou guarida no coração e mente daquelas pessoas. Deus cumpriu a Sua promessa. Passaram e ter para poder dar. Houve um reavivamento – em benefício próprio e daqueles que passaram a conhecer Cristo Jesus, o Salvador. Nós somos uma família. Vamos nos unir em oração. Oremos por situações específicas. Oremos pelos objetivos de nossa igreja. SegundaA Vida de Oração de Jesus (8 de julho). Não é propósito desta Lição estudar a humanidade de Jesus – mas esse é um bom tema, e deveria ser buscado por todos nós em algum outro momento. Por agora, no entanto, lembremos: Jesus assumiu a natureza humana. E, como todo homem, podia e foi tentado pelo diabo. Ora, isso indica que Ele podia ou não ser vitorioso. Mas, como sabemos que venceu, consideremos o seguinte: o que O habilitou a ser vitorioso? “Cristo estava continuamente recebendo do Pai, para que pudesse comunicar a nós… Das horas passadas com Deus Ele saía manhã após manhã, para levar a luz do Céu aos homens. Diariamente Ele recebia um novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu sono, e Sua mente e lábios eram ungidos com graça, para que Ele pudesse transmitir aos outros” (Review and Herald, 11/08/1910). Na Lição há esta explicação: “A oração era uma parte vital da vida de Jesus. Era a corda que O ligava ao Pai. Diariamente o Salvador renovava Seu relacionamento com o Pai por meio da oração. A vida de oração de Jesus Lhe dava coragem e força para enfrentar as tentações do inimigo. Ele saia desses momentos de oração com mais profundo compromisso de fazer a vontade do Pai”. Querido leitor, eu poderia dizer assim: “Se Jesus, que era Jesus, precisava orar, imagine nós!!!” – mas eu não vou dizer isso não. Prefiro dizer assim: Jesus desfrutava o prazer de orar – desfrutemos nós também. Só temos a ganhar. TerçaOrando Juntos (9 de julho). É verdade que o Senhor, o Espírito Santo, trabalha com pessoas individualmente. Há tarefa a ser cumprida por uma só pessoa. Também há uma bênção em favor da necessidade exclusiva de um indivíduo. Em muito e muitos casos, é a pessoa e Deus – é Deus e aquela única pessoa. No entanto, a Lição amplia o assunto indicando a oração coletiva – como povo, como igreja, como membros de um corpo. Não devemos nos congregar para murmurar e lamentar. Não devemos falar de desânimo. Que, da minha parte, não chegue nenhuma palavra de desânimo aos ouvidos dos meus irmãos. Porém, que haja reuniões. Devemos nos congregar. Estejamos nos cultos e pequenos grupos. Oremos. Quanto a confissão de pecados, saibamos disso: o irmão A só deve confessar ao irmão B o pecado que ele cometeu contra esse irmão, e a Deus acima de tudo. Fora isso, sempre somente a Deus. Jamais em nossas reuniões se deve ficar falando de pecados cometidos. É verdade que somos pecadores, mas, entre isso e ficar relatando o pecado específico, cuidado. Muito cuidado, por sinal. Quanto aos pedidos, sejamos objetivos e claros. Cuidemos, no entanto, em não ser excessivamente pidonchos. Gratidão. Palavras positivas. Reconhecimento da graça maravilhosa de Deus. Isso sim! Atenção: nem a oração individual e nem a coletiva servem para despertar ou lembrar a Deus de algo que Ele não saiba – mas, com certeza, despertar e lembrar a cada um de nós que nós carecemos da simpatia mútua, do querer bem, da palavra amiga, do ombro confortante. Nos unimos em propósito. QuartaNossa Liberdade (10 de julho). Considero extremamente interessante a Lição ter falado de liberdade de escolha. Legal isso. Deus concedeu e respeita o que nos concedeu. Ele nos deu a liberdade de escolha e esta deve ser exercida como pleno direito nosso. Mas Ele não nos deu independência. É impossível à criatura viver independente dAquele que é a Fonte de Vida, o Criador. Não temos vida própria, ou seja, a vida não é algo inerente ao ser humano. Deus, Ele sim, é Vida! Então, juntemos essas questões. Através da oração, livremente reconhecemos nossa total dependência dEle, e por isso pedimos a Ele, e por isso agradecemos a Ele. E mais: quando levamos essa questão para o grande conflito, passamos a entender que é através da oração que falamos para o Redentor para que Ele assuma a nossa posição nessa guerra que cada um de nós temos contra a tentação e o pecado. Seríamos esmagados por Satanás se não tivéssemos o Vitorioso a nosso favor. A oração, portanto, é uma arma espiritual. Então, por que desperdiçá-la? QuintaOração Eficaz (11 de julho). Se puder, ajoelhe-se, e ore. Se não for possível se ajoelhar, mesmo assim ore. Se não tiver com vontade de orar, mesmo assim ore. Fale com Aquele que prometeu ouvir. E é porque Ele ouve que a oração pode ser considerada como eficaz. A importância está no fato de haver um Ouvinte – e que Ouvinte! Não há necessidade de nos alongarmos em dicas sobre como orar. Simplesmente, ore. Por exemplo, ore agora. SextaConclusão (12 de julho). “Exponde continuamente ao Senhor vossas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O podeis sobrecarregar; não O podeis fatigar. Aquele que conta os cabelos de vossa cabeça, não é indiferente as necessidades de Seus filhos. “Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tiago 5:11). Seu coração amorável se comove ante as nossas tristezas, ante a nossa expressão delas. Levai-Lhe tudo quanto vos causa perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. Nada do que de algum modo se relacione com a nossa paz é tão insignificante que o não observe. Não há em nossa vida nenhum capítulo demasiado obscuro para que o possa ler; perplexidade alguma por demais intrincada para que a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma lhe atormentar a alma, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar-lhe dos lábios, sem que seja observada por nosso Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele “sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas” (Salmos 147:3). As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas, como se não existisse nenhuma outra por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho” (Caminho a Cristo, pág. 100). ______________________________________________________________________ Lição 3 – A Palavra: Base do Reavivamento (13 a 20 de julho de 2013) . Veja um impressionante texto de O Grande Conflito: “Satanás emprega todo artifício possível para impedir os homens de obter conhecimento da Bíblia, pois os claros ensinos desta põem a descoberto os seus enganos. Em todo avivamento da obra de Deus o príncipe do mal está desperto para atividade mais intensa; aplica atualmente todos os seus esforços em preparar-se para a luta final contra Cristo e Seus seguidores. O último grande engano deve logo patentear-se diante de nós. O anticristo vai operar suas obras maravilhosas à nossa vista. Tão meticulosamente a contrafação se parecerá com o verdadeiro, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas. Pelo testemunho destas toda declaração e todo prodígio deverão ser provados. Os que se esforçam por obedecer a todos os mandamentos de Deus defrontarão oposição e escárnio. Apenas em Deus ser-lhes-á possível subsistir. A fim de suportarem a prova que diante deles está, devem compreender a vontade de Deus como se acha revelada em Sua Palavra; poderão honrá-Lo, unicamente, tendo uma concepção correta de Seu caráter, governo e propósitos, e agindo de acordo com estes. Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Escritura, poderá resistir no último grande conflito” (Pág. 593, cap. 37, Nossa Única Salvaguarda). Outro texto, no Prefácio do Comentário Bíblico Adventista, vol. 4 (Isaías a Malaquias), faz essa consideração: “Os adventistas do sétimo dia sempre devem ser distinguidos por seu amor pela Bíblia, amor este que é expresso pelo estudo diário do livro sagrado. O movimento adventista nunca teria existido se não fosse esse estudo, e não se pode esperar que continue sendo fiel a Deus de maneira forte e vigorosa se não for mantida uma disposição constante de examinar as Escrituras”. Retornando ao Espírito de Profecia, vejamos essa explicação: “Nenhum outro livro é tão poderoso para elevar os pensamentos, para dar vigor às faculdades, como as amplas e enobrecedoras verdades da Bíblia” (Caminho a Cristo, pág. 90). Incrível, não é mesmo? Pois bem, o Senhor Espírito Santo está trabalhando em favor de nossa salvação. Em Adão, a humanidade esteve ligada ao Criador. Com a sua desobediência, passamos para a condição de mortos em nossas ofensas e pecados (Efésios 2:1 e 5), destituídos da glória de Deus (Romanos 3:23), separados do Criador (Isaías 59:2). Graças a atuação Divina, nos foi disponibilizado o Plano da Redenção, com todas as ferramentas necessárias para nos conduzir à salvação. Por exemplo, na semana passada estudamos o papel da oração nesse reavivamento – agora, o poder da Bíblia, a Palavra de Deus, que pode mudar nossa vida, quando acatamos com fé e obediência seus preceitos e verdades. Tomara que seja dito assim de você, querido leitor: “Este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado” (Lucas 15:24). DomingoReavivados Pela Palavra (14 de julho). A experiência de Davi está atrelada a sua busca pela leitura da confortante Palavra de Deus. A Bíblia incrivelmente mostra a realidade negativa de várias pessoas, como é o caso de Davi, e também a poderosa obra de Deus em Sua incansável busca por salvar os perdidos, e sempre a Sua Palavra esteve disponível nessa obra – às vezes através de uma revelação direta, ou por profetas, e, como bem retratado no Salmo 119, através da leitura e estudo daquilo que o Senhor deixou registrado na Bíblia. É verdade que nem nela encontramos todas as respostas que queremos, mas nela está, com certeza, o suficiente para a nossa salvação. Suas páginas são como as folhas da árvore da vida, para cura de todas as nossas enfermidades. A experiência de outras pessoas, incluindo a de alguns de nossos conhecidos, e quem sabe até mesmo de algum dos nossos leitores, reforçam a importância desse apego diário ao Está Escrito. Há livros que nos ajudam a apreciar a leitura da Bíblia. Entre eles: Caminho a Cristo e Como Jesus Tratava as Pessoas. Você verá a Bíblia sob um novo e delicioso ponto de vista, e vai sentir uma vontade enorme de estar com ela aberta para leitura e estudo. O querido Senhor Espírito Santo vai conduzir esse saudável hábito, ajudando-nos a ser reavivados por Sua Palavra. Se de início você não a compreender, mesmo assim, continue lendo. SegundaPoder Criativo da Palavra (15 de julho). O livro Educação diz assim: “A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus. Esta Palavra comunica poder, gera vida. Cada ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus” (Pág. 126, cap. 13, Cultura Mental e Espiritual). A Bíblia não é apenas um livro. É verdade que é um livro, mas não é apenas um livro. O Espírito Santo de Deus revelou determinados assuntos e conduziu algumas pessoas para que registrassem essas inspiradoras mensagens. Entre Moisés e João há uma diferença aproximada de uns mil e seiscentos anos. Deus também preservou as Escrituras. A já se passou mil e novecentos anos de Apocalipse, e ela está em nossas mãos, traduzida em quase todos os idiomas conhecidos no mundo, para acesso a todas as pessoas. Então, a Bíblia não é apenas um livro, mas é a Palavra de Deus, cujos dizeres farão que o leitor reviva espiritualmente, caso se permita também ser influenciado pelo Autor, o Espírito Santo. Se você não tiver tempo para ela, sacrifique outras coisas, mas a leia. (Tempo é preferência). TerçaJesus e a Palavra (16 de julho). A obra de autoria do Espírito Santo tem propósito de existir: nos levar a ter uma experiência verdadeira com Jesus, nosso Salvador e Senhor. É uma relação plena para o reavivamento. E assim se explica João 5:39, que diz: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam”. “A história da aparição de Jesus aos dois discípulos no caminho de Emaús revela o papel da Bíblia no início do verdadeiro reavivamento. Esses seguidores de Cristo estavam muito confusos. Aos poucos, porém, Ele expôs “o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lucas 24:27). Ele repetiu as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias. Jesus poderia ter operado um milagre para provar Sua identidade ou mostrado as cicatrizes em Suas mãos. Ele não fez assim. Em vez disso, deu-lhes um estudo bíblico. Observe a resposta deles, quando refletiam sobre o que havia acontecido naquele dia. ‘Disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras’” (Lucas 24:32).[Extraído da Lição]. Se você tem desejo de ver milagres mirabolantes, pare com isso. Simplesmente leia a Bíblia, e experimente o maior de todos os milagres: ter a vida transformada. QuartaReavivamento, Fé e a Palavra (17 de julho). Numa visão de futuro, Jesus declarou que, por ocasião de Sua segunda vinda, a fé não estará tão em evidência (Lucas 18:8). Poucos a experimentarão. A descrença estará em moda. Por outro lado, explica que os que exercitarão fé não poderão se fiar em seus próprios sentimentos. Essa conversa de que se você ainda não recebeu é porque ainda não tem a fé verdadeira é um engano medonho. A base da fé está em ouvir, em ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10:17). O foco sempre será a vontade de Deus, e não os nossos sentimentos. Devemos confiar em Deus e em Suas promessas, agindo conforme Sua Palavra. Quando nos afastamos da leitura da Bíblia, por conseguinte estamos levando a fé a inanição. Em seus pedidos de oração, querido leitor, ao pedir que Deus aumente sua fé, lembre-se que você deve ler mais a Bíblia. Não quero dizer que a fé aumenta simplesmente porque se lê a Bíblia, mas, por ler, compreende-se melhor que Deus está disposto a nos dar maravilhosas bênçãos – inclusive a fé. QuintaA Palavra: Guardiã e Salvaguarda do Reavivamento (18 de julho). Enquanto Cristo não retornar, Seus filhos ainda estarão em perigo. O reino do inimigo está em vigor. Inclusive, como já foi dito, quando da segunda vinda de Jesus, quase não se encontrará homens de fé aguardando Sua chegada. Ora, até lá, carecemos de uma cerca, um muro, uma blindagem – e a Palavra tem esse papel. Ela tem sido a guardiã e a salvaguarda daqueles que se permitem estar em constante contato com o Criador. Se você tem pedido que Deus o livre do mal, da tentação e de pecar, preencha sua vida com a leitura da Bíblia – ela é a resposta de Deus para você. Então, como vimos, a oração e o estudo da Bíblia têm papel preponderante na religação, no reavivamento – e está completamente ao nosso dispor. SextaConclusão (19 de julho). “Na procura das verdades celestiais reveladas, o Espírito de Deus Se aproxima em íntima ligação com o sincero pesquisador das Escrituras. A compreensão da vontade revelada de Deus amplia, expande, eleva e dota a mente com renovado vigor, colocando suas faculdades em contato com as extraordinárias verdades. Nenhum estudo supera o estudo da Bíblia, para dar energia à mente e fortalecer o intelecto. Nenhum outro livro é tão capaz de elevar os pensamentos, revigorar as faculdades como a Bíblia, que contém as mais enobrecedoras verdades. Se a Palavra de Deus fosse estudada como deveria ser, veríamos mente esclarecida, estabilidade de propósito, nobreza de caráter, como raramente se vê nestes tempos” (Signs of the Times, 30/01/1893). ______________________________________________________________________ Lição 4 – Testemunho e Serviço: o Fruto do Reavivamento (20 a 27 de julho de 2013). São treze lições. Nenhuma está isolada da outra. O correto, então, é sempre evidenciar a união entre elas. Assim, vejamos: em Adão, estamos mortos em nossas ofensas e pecados, destituídos da graça e separados da presença de Deus. No entanto, em Cristo Jesus somos levados a união com o Pai. De mortos, agora vivos. De desligados, ligados. De apáticos, reavivados. Graças ao que Jesus fez por mim, e em mim, o Pai agora pode dizer assim a meu respeito: este Meu filho estava morto, e reviveu. Graças a religação, há alegria no Céu quanto cada um de nós é alcançado pelo Evangelho, e o aceita, e se transforma em um filho de Deus. Cada vez que isso acontece, é como se o pastor voltasse feliz para o aprisco, tendo sua amada ovelha, outrora perdida, delicadamente envolvida em seus braços, completamente segura. Vocês estão compreendendo isso no contexto das lições? Viram que temos a necessidade de voltar para Deus? Necessidade de reavivamento? Estão vendo isso?! A lição um falou sobre essa necessidade. E na dois vimos que a oração é a força vital desse estar novamente com Deus. Há vida em conversar com Ele. É o desejo dEle a contínua comunicação entre o Céu e a Terra. Tem você melhorado na oração? Na lição três vimos a importância da leitura da Bíblia. Esse Livro é maravilhoso! Ele é a base do reavivamento. Se na oração eu falo com Ele, na Palavra Ele fala comigo. Isso não é magnífico? Viram? Necessidade – força vital – base. Agora, na lição quatro, o fruto. Se estou reavivado – se estou religado, o fruto é manifesto. É uma delícia contar para os outros o que Cristo fez e tem feito em minha vida! O testemunho e o serviço em favor de outras ovelhas e filhos pródigos é fruto do meu saudável relacionamento com Jesus. Davi entendeu isso, e buscou Mefibosete. A samaritana entendeu, e buscou seus vizinhos. O endemoninhado também entendeu, e serviu em sua terra, contando o que Jesus havia feito por ele – e quando Cristo, mais tarde e ali próximo, realizou a segunda multiplicação dos alimentos, ele levou uma multidão para ver e ouvir o Mestre. E mais: quando os discípulos foram tomados pelo Espírito de Deus, em Atos, milhares dos que foram batizados eram justamente dessa multidão que estivera aos pés de Jesus, nas casas, nos caminhos, nas montanhas e nos poços – levados pelo testemunho e serviço daqueles que entenderam ser essa a razão de suas vidas. Estou encantado pelo crescimento que a lição está proporcionando. Deus usou um pastor evangelista para nos trazer essa mensagem. (O autor é Mark Finley). DomingoComissão e Promessa de Cristo (21 de julho). Jesus assumiu Sua posição entre nós com uma missão absolutamente definida: salvar. Paulo disse que o desejo de Cristo é que “todos… sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Timóteo 2:4). Pedro acrescentou: o Senhor é “longânimo para (conosco), não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3:9). E o Espírito de Profecia deixa bem claro: “Deus poderia haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem nosso auxílio, mas, a fim de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, precisamos compartilhar Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver pessoas redimidas por Seu sacrifício –, devemos tomar parte em Seus labores para redenção delas” (O Desejado de Todas as Nações, 142). Então vem a pergunta: qual é o caráter semelhante ao de Cristo? Resposta: aquele que faz a vontade de Deus. Simples e direto – a vontade do Pai é que um salvo chame alguém para também ser salvo. Sua alegria é quando um pecador se arrepende. Irmãos, é uma honra ser chamado para essa missão. E o interessante é que, mesmo sendo quem eu sou, Ele me capacita com presentes chamados de talentos. E nisso está outra beleza: fazemos parte do mesmo exército missionário, no entanto usando talentos não necessariamente iguais – há uma diversidade de dons e talentos. Mas a missão é uma só: salvar. Com relação a promessa, duas situações devem ser levadas de mãos dadas: o poder do Espírito Santo para pregar, e, pregando, virá o fim. SegundaRecebendo a Promessa (22 de julho). Assim como Deus havia planejado o dia do nascimento e da morte de Jesus, também planejou o dia de Pentecostes. E, chegado o dia, estando eles unidos como um só corpo, uma só família, uma só igreja, foram tomados pelo poder do Espírito de Deus, e pregaram, e a pregação foi aceita e levada para outros diversos lugares e países. Plínio, o Moço, governador da província romana da Bitínia, na costa norte da moderna Turquia, escreveu ao imperador Trajano, por volta do ano 110 d.C., descrevendo os julgamentos oficiais que estava conduzindo para encontrar e executar cristãos: “Muitos de todas as idades, de todas as classes sociais, de ambos os sexos, estão sendo chamados para o julgamento e serão convocados. Não somente cidades, mas vilas e mesmo áreas rurais foram invadidas pela infecção dessa superstição [cristianismo]”. Noventa anos depois, por volta de 200 d.C., Tertuliano, advogado romano que se tornou cristão, escreveu uma carta desafiadora aos magistrados romanos defendendo o cristianismo. Ele se vangloriava: “quase todos os cidadãos de todas as cidades são cristãos”. Veja agora como fica claro o verso dito por Jesus: “Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens” (Mateus 4:19). Maravilhoso, não é mesmo?!!! [Acabei de me lembrar da lição do trimestre passado – e fiquei triste. Israel e Judá haviam sido escolhidos para ser o povo de Deus justamente para cumprir essa honrosa missão de pregar o Evangelho. Que privilégio eles perderam. E que custo!]. TerçaO Poder do Testemunho Pessoal (23 de julho). Penso que devemos ser o mais claro possível. Sendo assim, tomemos cuidado. Se eu testemunhar, não sou eu que estou fazendo algo para Deus, e nem sequer estou fazendo algo para meu semelhante. Se eu testemunhar é porque alguém praticou uma ação, e eu estou apenas testemunhando. No caso da evangelização, Deus fez, e eu estou apenas contando aos outros o que Ele fez. A importância, portanto, está no fato dEle ter feito. O que importa é o que Ele fez. O carteiro jamais será mais importante que a mensagem. Eu poderia dizer que evangelizamos porque amamos muito a Jesus. Mas eu não vou dizer isso não. Melhor é dizer que evangelizamos porque Jesus nos ama demais. É tanto, mas é tanto, que Ele deixou os santos Céus, e veio habitar entre nós, e cumpriu a vontade do Pai: nos salvou. Morreu no meu lugar. Bem, é essa compreensão que envolve de poder e delicada autoridade todas as minhas conversas, todos os meus atos, todos os meus gestos. E seja entregando um folheto, ou cantando, ou convidando alguém para um culto em minha igreja, ou para um estudo bíblico – ou simplesmente sendo um conselheiro amigo, alguém que sorri desinteressadamente, alguém que estende a mão e cumprimenta – tudo isso é e será para honra e glória de Deus. E Deus, que está interessado em salvar, atrairá os corações para Ele, e as pessoas se interessarão em saber como é esse Deus a quem servimos. QuartaA Fé que Cresce (24 de julho). A lei da multiplicação é um princípio divino da vida espiritual. Assim, ao compartilhar a nossa fé, com certeza, estaremos crescendo em fé. Por isso é positivo pensar nas coisas eternas; e falar da esperança da breve volta de Jesus; e imaginar a manhã da ressurreição; e desejar as folhas da árvore da vida; e querer o novo Céu e a nova Terra. Será maravilhoso o dia em que meu anjo me levar para conhecer a pessoa que trouxe as novas do evangelho eterno aos meus bisavós (em torno de 1904). E eles, com alegria, apresentarão outras, que apresentarão outras. O exercício da fé não ignora as dificuldades que existem ao nosso redor, mas evidencia a presença maravilhosa de Deus em nossa vida, nos conduzindo em segurança para a plenitude do Plano da Redenção – a vida eterna, isenta de pecado. QuintaReavivamento, Testemunho e Intervenção Divina (25 de julho). Não sei sua história de conversão. Não sei se talvez você pediu para Deus que alguém aparecesse em sua vida e falasse sobre Ele e Sua Palavra. Talvez isso tenha acontecido com alguns de nossos leitores. [Se assim foi, nos honre deixando sua história no quadro de comentários, logo abaixo]. E o inverso? Você já pediu para Deus que Ele colocasse uma pessoa na sua frente que estivesse desejosa de ouvir algo sobre a Bíblia? Já passou por essa experiência? Eu creio na intervenção divina. Não creio em predestinação. Mas creio nas providências de Deus, que usa caminhos e atalhos, de forma a oportunizar o cumprimento de Seu maior desejo: que cada indivíduo receba a Semente do Evangelho, e germine, e cresça, e frutifique. Leia e depois conte essa história para alguém: “Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: ‘Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto’. Ele se levantou e foi. Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías. Então, disse o Espírito a Filipe: ‘Aproxima-te desse carro e acompanha-o’. Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: ‘Compreendes o que vens lendo?’ Ele respondeu: ‘Como poderei entender, se alguém não me explicar?’ E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: ‘Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim Ele não abriu a boca. Na Sua humilhação, Lhe negaram justiça; quem Lhe poderá descrever a geração? Porque da terra a Sua vida é tirada’. Então, o eunuco disse a Filipe: ‘Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?’ Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus. Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: ‘Eis aqui água; que impede que seja eu batizado?’ Filipe respondeu: ‘É lícito, se crês de todo o coração’. E, respondendo ele, disse: ‘Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus’. Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco” (Atos 8:26-38). Irmãos, assim como fiz um apelo para reavivarmos a oração individual e a leitura diária da Bíblia, o mesmo faço em relação a necessidade de proclamar a mensagem da cruz. Cristo está voltando. Os sinais estão aí! Só falta o Evangelho ser pregado em todo o mundo. Por acaso não ardia o seu coração enquanto lia esta lição? Que Deus faça bom uso da vida de cada um de nós. SextaConclusão (26 de julho). “Em Sua sabedoria, o Senhor põe os que estão à procura da verdade em contato com seus semelhantes que a conhecem. É plano do Céu que os que receberam a luz a comuniquem aos que se acham em trevas. Tirando sua eficiência da grande Fonte da sabedoria, a humanidade se torna o instrumento, a agência operadora por meio da qual o evangelho exerce seu poder transformador sobre a mente e o coração” (Atos dos Apóstolos, 134). ______________________________________________________________________ Lição 5 – Obediência: Fruto do Reavivamento (27 de julho a 3 de agosto de 2013). Sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo – Sua habitação, o local onde Ele reside – imagine Adão antes da Queda! Que corpo! Que templo! Com certeza era um espetáculo. Sua mente entendia o comando divino. O que Deus mandava, ele realizava, e fazia bem feito, e desfrutava a satisfação plena em obedecer ao seu Criador. Mesmo com anos de pecado (e a debilidade que isso provoca), tenho uma experiência parecida com a de Adão. Me alegro em obedecer as palavras de meu idoso pai. É uma satisfação. E noto a alegria de meu filho em me obedecer. É um prazer não de sentimento, mas de realização, de princípio. Está acima do terreno da obrigação. Está no amor, no reconhecimento, no pleno consentimento. É voluntário! Na verdade a palavra obedecer se confunde com servir. Servir meu pai e ser servido por meu filho – que prazer. Voltando a Adão – lamentavelmente ele pecou – (o pecado é inexplicável e injustificável). A humanidade passou da luz para as trevas; da vida para a morte; do face a face com Deus para o separado de Deus; e da obediência para a desobediência. Naquela conversa que Deus teve com Adão (Gênesis 3), em que foi revelado o Plano da Redenção, o agora filho pecador jurou fidelidade, e que nunca mais iria desobedecer. O Salvador então lhe disse mais ou menos assim: “Não, meu filho. Você não faz ideia do que fala. O pecado é destruidor. É tão destruidor, mas tão destruidor, que a partir desse momento, como consequência dessa primeira desobediência, a humanidade caída jamais poderá obedecer. Nada mais há no homem que o leve à obediência. A semente do pecado é terrível!”. A humanidade estava agora associada ao anjo rebelde. O homem estava em rebelião. Morto em suas ofensas e pecados, jamais poderia obedecer. Querido irmão leitor, quando digo jamais – note bem – é jamais. No entanto, porém, contudo, nessa luz lançada aos olhos e mentes de Adão e Eva, antes do jamais Deus estava falando do Plano da Redenção. Aí sim!!! Deus criou uma esperança. Havia uma possibilidade. Graças a Deus! Graças a Deus. A obediência é possível sim, mas como fruto do reavivamento. Se há uma religação entre Deus e o homem – se há um retorno no relacionamento com o Espírito Santo, voltamos a ser o templo de Sua habitação. E onde Ele mora, a faxina é completa, a harmonia é plena. Pelo Espírito Santo, o Plano da Redenção passa a ser uma realidade para cada um de nós, e todo um conjunto de atributos divinos é herdado para ser praticado. Irmãos, em Cristo temos não só a salvação, mas também a possibilidade de obediência. Isso mesmo! Cristo nos capacita a fazer o que Adão fazia antes do pecado: ter prazer na obediência. É disso que a Lição fala. E já que aprendemos que necessitamos do reavivamento, e que, reavivados, podemos nos comunicar com o Reavivador através da oração e da leitura das Sagradas Escrituras, e contar sobre isso aos nossos semelhantes, esta semana a proposta é crescer na obediência – mas não por obrigação, e sim pelo imenso prazer de estar correspondendo à atração do querido Salvador e Senhor Jesus Cristo. DomingoVida Transformada (28 de julho). A Lição ilustra o assunto através da vida do discípulo Pedro – o famoso Pedro; o impetuoso; o cortador de orelha; o que andou e afundou e andou sobre as águas; o que negou; o que fugiu; mas também o que foi chamado de amigo; o que esteve fervorosamente orando entre a ascensão de Cristo e a festa de Pentecostes; o pregador; o que perdeu a vida crucificado de cabeça para baixo. Queridos, o que aconteceu no decorrer da vida de Pedro pode acontecer com qualquer descendente de Adão. Qualquer um. Inclusive com você. Cristo, com visão de futuro, viu a transformação de Seu amado discípulo, caso ele se permitisse ser transformado. E o Mestre orou por isso. E orou por você também. Talvez você repetidamente tenha ouvido sermões a respeito dos erros de Pedro. Tudo isso é verdade. Mas também é verdade que ele, por obra e sucesso do Espírito Santo, teve a vida transformada. Que tal um dia um encontro com Pedro, e um abraço, e as carinhosas palavras: “Agradeço seu testemunho!”? SegundaO Alto Preço da Obediência (29 de julho). A Lição ilustra o assunto através da vida do diácono Estêvão – aquele que foi apedrejado, tendo Saulo como testemunha dessa atroz maneira humana de resolver as coisas. Vi na televisão uma pessoa viva enterrada em pé, pela metade, sendo apedrejada. É terrível. Nós somos terríveis. Se não me falha a memória o motivo era adultério. De qualquer forma, nós somos terríveis. Vi pessoas sendo desprezadas, fora do ambiente de sua igreja, por terem firmes convicções religiosas. Vi pessoas sendo caluniadas, dentro da igreja, por manifestarem interpretação diferente dos demais. Nós somos terríveis. Você já deve ter ouvido muitos sermões sobre os amigos de Daniel, que, por serem obedientes, foram lançados na fornalha, mas dela se livraram ilesos. A história é verdadeira. Mas também é verdadeira a história de João Batista, que foi obediente, mas teve a cabeça cortada pelo capricho de uma moça. Também é verdadeira a história da obediência de Estevão, e que levou muitas pedradas, e assim morreu. Um dia Saulo vai abraçá-lo, e expressar as carinhosas palavras: “Agradeço seu testemunho!” Diante do que Cristo fez, Estêvão terminou a vida completamente feliz pela oportunidade de ser obediente. Que morte agradável. TerçaQuando o Espírito Surpreende (30 de julho). A Lição ilustra o assunto através da vida de Saulo, que se tornou Paulo, o apóstolo dos gentios; o pregador que deu a vida na pregação do evangelho. Vi uma entrevista do pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus, no programa Canal Livre, da TV Band. O jornalista disse que não havia nenhuma prova documental sobre a existência de Jesus, fora da Bíblia. E o pastor concordou, mas arrematou: “Mas sobre Paulo há documentos!”. E então disse mais ou menos assim: “Teria Paulo feito o que fez se Jesus não existisse? Teria pregado sobre alguém que não existia?” Querido irmão, na estrada para Damasco, imediatamente ao ouvir a voz de Jesus, o então Saulo passou a obedecer ao seu Senhor. Foi surpreendido pelo chamado, e obedeceu. O Espírito Santo não o abandonou. Viu que ele estava presente entre os participantes do apedrejamento de Estêvão, e que consentia com o ato, mas não o abandonou. O chamou, e ele obedeceu. Querido irmão leitor, não resista. Obedeça. Aquele que o está chamando também o está capacitando. Há alegria no Céu quando um pecador obedece. QuartaSensibilidade ao Chamado do Espírito Santo (31 de julho). Até agora usamos exemplos de pessoas que responderam positivamente ao chamado para obediência. Mas a Bíblia registrou a história de alguns que quase chegaram lá, mas não chegaram. Um deles foi Agripa, um rei, que recebeu a mensagem através do testemunho pessoal e direto de Paulo. Tristemente, Agripa não se rendeu ao poder de convicção do Espírito Santo. Fico encantado pelo respeito que Deus manifesta ao livre arbítrio dado ao ser humano. Isso é fantástico. Mas fico triste quando o homem usa essa liberdade em sintonia com a rebelião, e insiste em não obedecer – é um filho do Adão caído, que não aceita o Plano da Redenção. Outros: Faraó; Balaão; Judas. Mas tomara que nem eu e nem você façamos parte desta lista. Deus nos livre. QuintaObediência Guiada Pelo Espírito (1º de agosto). Agora sim! Jesus! O amado Senhor Jesus. Este foi o Obediente. Assim está escrito em Filipenses: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (2:5-8). Teria sido uma humilhação enorme para Jesus tornar-Se homem dentro do Éden, mesmo antes da queda de Adão. E Ele aceitou a humilhação maior de vir entre nós após 4 mil anos de pecado. E permaneceu obediente. Firmemente obediente. Em Cristo o Universo percebeu um nó, um constrangimento. Satanás não podia exigir Sua morte, pois Ele não Se tornou um pecador. A morte é o quinhão do pecador, e Cristo não Se tornou um pecador. Não pecou. Sempre foi obediente. Por outro lado, o Pai não podia exigir Sua morte, pois Ele não Se tornou um pecador. Então, como Jesus poderia morrer? Veja o amor: Cristo deu a Sua vida. Ele deu. “E, clamando Jesus com grande voz, disse: ‘Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito’” (Lucas 23:46). “Por isto o Pai Me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de Mim, mas Eu de Mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la” (João 10:17-18). Querido leitor, sejamos agradecidos a Jesus Cristo. Ele obedeceu. Adão desobedeceu, e ficamos perdidos. Cristo obedeceu, e fomos encontrados – restabelecidos, religados, reavivados. Graças a obediência, o Pai pode dizer: “Este Meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado” (Lucas 15:24). Que Deus continue a abençoar o querido leitor desse pequeno blog. Ligado na Videira, você será o fruto. A Videira é verdadeira. O fruto é verdadeiro. SextaConclusão (2 de agosto). “Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que, através dos longos séculos de perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito Santo em sua vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Diante dos anjos e dos homens, revelaram o transformador poder do amor que redime” (Atos dos Apóstolos, 49). ______________________________________________________________________ Lição 6 – Confissão e Arrependimento: as Condições do Reavivamento (3 a 10 de agosto de 2013). Os conceitos usados em torno do reavivamento estão atrelados uns aos outros. Por dificuldades próprias da expressão humana, pode parecer que uma coisa está isolada ou vem antes da outra (Como se fosse uma receita). Mas não necessariamente. Dizer que primeiro devo esvaziar meu coração para então receber o dom do Espírito Santo, em algum momento vai soar estranho, pois Cristo já nos esclareceu sobre isso, dizendo: “Sem Mim, nada podeis fazer”. Ora, o “sem Mim” inclui o esvaziar – ou seja, o esvaziar o coração já é obra do Espírito Santo no coração para que Ele mesmo possa entrar. Quando o filho pródigo “caiu em si”, na verdade ele estava correspondendo positivamente à obra que o Espírito do Pai estava realizando em seu coração, em sua consciência. “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando Eu for, vo-lo enviarei. E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo” (João 16:7-8). Notou?! O Espírito Santo é quem convence. Portanto, Ele chegou antes do convencimento. Diz também a Bíblia que é a bondade de Deus que nos leva ao arrependimento. Viu só?! A bondade de Deus chegou antes do arrependimento. Caro leitor, a frase a seguir precisa ser gravada em sua mente: “EM RELAÇÃO A SALVAÇÃO, O ANTES, E O DURANTE, E O DEPOIS, TUDO É OBRA DE DEUS”. O que Ele iniciou, Ele completará. Nossa parte é devolver a Ele o nosso livre arbítrio – fazer como Cristo fez: “Senhor, não a Minha, mas a Tua vontade seja feita” – (Adão devia ter feito isso). Com base na minha introdução, e com todo respeito, vou mudar a ordem de uma frase que consta na introdução da Lição de sábado. A frase é essa: “O arrependimento e a confissão prepararam o caminho para o reavivamento espiritual”. Mudo para: “Porque há um reavivamento, há arrependimento e confissão”. Agora, a sequência da Lição… DomingoArrependimento: um Dom de Deus (4 de agosto). “Atos 5:31 nos diz que arrependimento é um dom de Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 353, diz claramente: ‘Arrependimento, bem como o perdão, é dom de Deus mediante Cristo’. Assim, qualquer arrependimento que tentemos operar por nossos meios, qualquer arrependimento que seja autogerado, fatalmente ficará aquém do genuíno fato. Podemos ser capazes de entristecer-nos pelas consequências de nossas más ações. Podemos lamentar os resultados de nossa vida de pecado. Mas, a menos que recebamos o arrependimento que é um dom de Deus, seremos incapazes de ir além disso. Tristeza pelo pecado, tristeza por ter vivido separadamente de Deus, somente pode proceder do próprio Deus. Não podemos fazer-nos tristes. A genuína tristeza pelo pecado é um dom. E afastar-se dos pecados é também um dom. Não nos afastamos dos pecados a fim de nos arrepender. Vamos a Jesus a fim de nos arrepender! E Romanos 2:4 diz que é a bondade de Deus que nos leva ao arrependimento. Reconhecemos mais plenamente a malignidade do pecado quando reconhecemos mais plenamente o amor de Jesus. Ao estudar a vida de Jesus, ao contemplar o Seu sacrifício por nós na cruz, nossos corações são quebrantados, e experimentamos genuíno arrependimento. O pecado não mais parece atraente. Quando nossos corações são mudados, nossas ações são mudadas, e recebemos o dom do arrependimento de que não se precisa arrepender. Nossa parte é somente, como sempre, ir a Ele” (95 Teses Sobre Justificação Pela Fé, Tese 27 – de Morris Venden). Gosto do modo como Morris Venden explica o assunto. E eu resumiria assim a lição de hoje: como o arrependimento é um presente que vem de Deus, então, devo olhar para Deus, para o Seu amor, para o Seu modo de resolver as coisas, e assim o arrependimento virá. Nossos pecados geram tristes resultados; porém, a base do nosso arrependimento precisa estar em Deus, e não no medo que porventura temos das consequências dos nossos erros. SegundaDefinição do Verdadeiro Arrependimento (5 de agosto). A Lição foi clara e direta: “Arrependimento é uma tristeza pelo pecado iniciada por Deus. Também inclui a decisão de abandonar os pecados específicos que o Espírito Santo traz à mente”. Morris Venden traz isso para o nosso dia-a-dia: “Como se manifesta o arrependimento? Vamos a Cristo a fim de arrepender-nos, ou nos arrependemos a fim de ir a Cristo? […] O capítulo sobre arrependimento em Caminho a Cristo revela a saída desse aparente dilema. Declara o seguinte: ‘Exatamente aqui está o ponto em que muitos erram, sendo por isso privados de receber o auxílio que Cristo lhes desejava conceder. Pensam que não podem chegar a Cristo sem primeiro arrepender-se e que é o arrependimento que os prepara para o perdão de seus pecados. É certo que o arrependimento precede o perdão dos pecados, pois unicamente o coração quebrantado e contrito é que sente a necessidade de um Salvador. Mas terá o pecador de esperar até que se tenha arrependido, antes de poder chegar-se a Jesus? Deve fazer-se do arrependimento um obstáculo entre o pecador e o Salvador?’(Pág. 26). A resposta para esta pergunta aparece na mesma página: ‘Assim como não podemos alcançar perdão sem Cristo, também não podemos arrepender-nos sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência’” (Tese 28). Vira e mexe me vem aquele belíssimo texto bíblico à mente: (O pastor) “chegando a casa (jubiloso), convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá alegria no Céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento… há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15). O pecador que corresponde a obra realizada pelo Espírito Santo é uma joia preciosa, um motivo de grande satisfação para o Salvador. TerçaVerdadeiro Arrependimento e Confissão (6 de agosto). Bem, até agora vimos que arrependimento é uma dádiva do Céu, e aquele que o experimenta sente tanta tristeza pelo pecado que vem a abandoná-lo. A base disso tudo não está no medo em ver ou sofrer as consequências oriundas do erro, mas em valorizar a bondade e o amor de Deus, a ponto de dar Seu Filho para pagar o preço que deveríamos pagar. Então, está em Cristo a razão do nosso verdadeiro arrependimento. Qualquer coisa fora disso significará egoísmo, remorso e justificação por obras. Olhar para o próprio pecado é patinar na lama, chover no molhado, e querer secar o gelo. Sendo assim – veja que importante – não cometa o erro de fazer um outro errante ficar olhando para os próprios erros a fim de consertá-los. Não jogue pecados na cara de ninguém. Apresente a graça. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”. “Entristecemo-nos muitas vezes, porque nossas más ações nos trazem desagradáveis consequências; mas isso não é arrependimento. A verdadeira tristeza pelo pecado é o resultado da operação do Espírito Santo. Este revela a ingratidão da alma que menosprezou e ofendeu o Salvador, levando-nos contritos ao pé da cruz. Por todo pecado é Jesus novamente ferido; e ao olharmos Àquele a quem traspassamos, choramos as transgressões que Lhe trouxeram angústia. Tal pranto levará à renúncia do pecado” (O Desejado de Todas as Nações, 300). Mas a lição de hoje tem uma segunda parte: confissão. Confesse sem tentar explicar, pois isso seria o mesmo que justificar, ou seja, dar razão para o erro. Ora, o erro é um erro. Não importa se eu lhe xinguei porque você me olhou torto. Foi um erro eu xingar, e por isso eu confesso meu erro e peço perdão. Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Assumo a responsabilidade pelo meu erro e ponto final. Não vou associar minha confissão com desculpas pelo meu comportamento. E a minha confissão é exclusiva com você se o erro foi sentido e testemunhado só por você. Mas será em público se houve público no momento do erro. Em ambas as situações, porém, devo também confessar a Deus e suplicar-Lhe o perdão. QuartaVerdadeiro e Falso Arrependimento Contrastados (7 de agosto). Poderíamos apresentar nomes da Bíblia ou fora dela que demonstraram o falso arrependimento, e isso exemplificaria o contraste com o verdadeiro arrependimento. Nessa altura do campeonato, porém, não vejo motivo para isso. Prefiro me aprofundar nas lições de domingo, segunda e terça. Elas são maravilhosas. E a de quinta é mais que maravilhosa. Vejamos… QuintaPoder de Cura da Confissão (8 de agosto). A Lição sabiamente fez uma associação: arrependimento e confissão e a culpa (Olha o sentimento de culpa aí!). … CurtirCurtir
    • Depositar nosso fardo aos pés de Jesus e continuar com o sentimento de culpa é uma tragédia. “Estimo, de fato, que nossos sentimentos não sejam prova de que somos filhos de Deus. O inimigo vos tentará a pensardes que praticastes atos que vos tenham separado de Deus, e que Ele não mais vos ama, porém nosso Senhor ainda vos ama. […] Desviai o olhar de vós mesmos para a perfeição de Cristo… Ele pronunciará suaves palavras de perdão. […] Jesus vê as culpas do passado, e concede perdão, e não devemos desonrá-Lo duvidando de Seu amor. Essa sensação de culpa tem de ser deposta junto à cruz do Calvário” (Meditação Matinal, O Cuidado de Deus, 21/05/1995). “Satanás procura desviar nossa mente do poderoso Ajudador, para nos levar a ponderar sobre a degeneração de nossa alma. Mas ainda que Jesus veja a culpa Ele pronuncia o perdão; e nós não O devemos desonrar duvidando de Seu amor. […] Se te julgares o maior dos pecadores, Cristo é justamente o de que careces – o maior Salvador. Ergue a cabeça e olha para fora de ti, para fora de teu pecado, para o Salvador erguido na cruz; fora da venenosa, peçonhenta picada da serpente, para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Meditação Matinal, Exaltai-O, 30/08/1992). Bem, há textos magníficos que nos levantariam. Mas, em vez de colocá-los aqui, vamos direto ao assunto. O pecado é uma tragédia. Sua semente é mortal. Não fosse a obra imediata de Cristo em nosso favor, estaríamos perdidos, esmagados. Sou agradecido a Deus porque o querido Senhor Espírito Santo tem batido à porta de nosso coração. É verdade que Ele não entra se não for convidado, mas também é verdade que Ele tem o desejo enorme de entrar. E quando entra, a limpeza é geral. O reavivamento acontece. Há religação. Novamente estamos em Cristo. As coisas velhas já passaram. A Lição precisa ser levada para o perdão. Ela ficará incompleta se não enxergarmos o perdão. Falemos sobre perdão. Queridos leitores, o perdão não é baseado em meu sentimento. O fundamento do perdão é Cristo na cruz do Calvário. E lá, na cruz, Ele pediu: “Pai, perdoa-lhes…” Nesse mesmo instante, sendo Cristo Jesus a Oferta aceita, o Pai colocou-Se em pé, lá no Céu, e disse: “Agora posso perdoar. Agora posso salvar. Há garantia para isso”. Irmãos, nós temos um Salvador. SextaConclusão (9 de agosto). “Muitos se acham confundidos quanto ao que constitui os primeiros passos na obra da salvação. O arrependimento é considerado uma obra que o pecador deve realizar por si mesmo, a fim de poder chegar a Cristo. Pensam que o pecador deve por si mesmo conseguir a habilitação para obter a bênção da graça de Deus. Mas, conquanto seja verdade que o arrependimento deve preceder o perdão, pois é unicamente o coração quebrantado e contrito que é aceitável a Deus, o pecador não pode produzir em si o arrependimento, ou preparar-se para ir a Cristo. A menos que o pecador se arrependa, não pode ele ser perdoado; mas a questão que deve ser resolvida é quanto a ser o arrependimento obra do pecador ou dom de Cristo. Tem o pecador de esperar até que esteja tomado de remorsos pelo seu pecado, antes de poder dirigir-se a Cristo? O primeiro passo em direção de Cristo é dado graças à atração do Espírito de Deus; ao atender o homem a esse atrair, vai ter com Cristo a fim de que se arrependa. O pecador é comparado a uma ovelha perdida, e uma ovelha perdida jamais volta ao redil a menos que seja pelo pastor procurada e restituída ao redil. Homem algum pode de si mesmo arrepender-se, tornando-se digno da bênção da justificação. O Senhor Jesus está constantemente procurando impressionar o espírito do pecador e atraí-lo a fim de que O contemple, como Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Não podemos dar um passo na vida espiritual, a não ser que Jesus atraia e fortaleça a alma, e nos leve a experimentar aquele arrependimento que jamais decepciona. Quando perante os principais sacerdotes e os saduceus, Pedro apresentou claramente o fato de que o arrependimento é dom de Deus. Falando de Cristo, disse ele: ‘Deus com a Sua destra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados’ (Atos 5:31). O arrependimento, não menos do que o perdão e a justificação, é dom de Deus, e não pode ser experimentado a não ser que seja concedido à alma por Cristo. Se somos atraídos a Cristo, é-o por Seu poder e virtude. A graça da contrição vem por meio dEle, e dEle vem a justificação” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 390-391). _________________________________________________________________ Lição 7 – Unidade: o Vínculo do Reavivamento (10 a 17 de agosto de 2013). Não pense que é fácil formar uma equipe de vendas não! A tarefa é árdua! Um único funcionário que vista de verdade a camisa da empresa é fruto de muito sacrifício! Lidar com pessoas é muito difícil. Cada um traz uma “mochila” diferente do outro. A cor da mochila; o peso; o tamanho – as diferenças são enormes! Idade, sexo, escolaridade, etc., etc., etc. Cada pessoa é uma pessoa. Ninguém é igual a ninguém. Nem os dedos da mão são iguais. Agora, trazendo essa ilustração para o contexto da Lição, que trata de assuntos espirituais e eclesiásticos – o que podemos fazer diante de tantas diferenças no pensar, no agir, nas preferências e no modo de encarar as coisas? Vamos entrar em desespero e ficar sem esperança? Não! Esse assunto também pertence ao Mestre – até nisso o Senhor Jesus pensou. Mesmo diante da cruz que se aproximava, Cristo pensou na união de Sua equipe. Sendo verdade que, em relação a nossa salvação, o início, o durante, e o depois – tudo é obra de Deus, então Ele realmente pensou em tudo – o que inclui as nossas diferenças. Olhando para a roda de uma bicicleta, vemos que os ferrinhos (raios) estão separados nas extremidades de fora. Mas, no seu eixo central, todos estão ligados, unidos. E eu não vou, nessa Lição, explorar as nossas extremidades de fora não. Não vou evidenciar as distâncias. Não. Prefiro falar do ponto de encontro, do centro, da união. DomingoResposta à Oração de Cristo Pela Unidade (11 de agosto). Cristo disse assim: “Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus. E todas as Minhas coisas são Tuas, e as Tuas coisas são Minhas; e neles Sou glorificado. E Eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um, assim como Nós” (João 17:9-11). Que verso repleto de alegria! Nós somos de Deus!!! O Pai nos deu Cristo, e depois nos deu para Cristo para que Ele nos salvasse; e, então, o Salvador nos dá para ser guardados pelo Pai. Existe coisa mais maravilhosa do que esta? Davi tinha conhecimento sobre isso, e então cantou: “Protege-me como protegerias os Teus próprios olhos e, na sombra das Tuas asas” (Salmos 17:8). Tempos depois, o próprio Senhor disse por intermédio de Zacarias: “Quem toca no Meu povo toca na menina dos Meus olhos” (2:8). Queridos, a Lição precisa ter esse sentimento de “propriedade” – nós somos de Deus! E é exatamente por isso que Cristo manifestou Seu desejo, e o fez em forma de oração – sagrada oração: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da Tua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que Me tens dado, para que sejam um, como Nós o somos; Eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim. Pai, a Minha vontade é que onde Eu estiver, estejam também comigo os que Me deste, para que vejam a Minha glória que Me conferiste, porque Me amaste antes da fundação do mundo” (João 17:20-24). Queridos leitores, nós não estamos sendo chamados para uma união no erro. Não! A união proposta por Cristo é para a glória de Deus, para a eficácia na pregação do Evangelho, para o aperfeiçoamento de nosso caráter. O Espírito Santo não Se cansou dos indisciplinados discípulos. Ao contrário! Trabalhou neles, e os preparou para trabalhar neles. O Espírito Santo iniciou uma obra neles, e eles permitiram que Ele continuasse; e Ele continuou, e operou o derramamento de Sua poderosa benção. Usufrua, querido irmão, dessa poderosa benção a nós disponível também. Permita-se! Deseja você ser a resposta à oração de Cristo? SegundaIlustrações do Novo Testamento Sobre Unidade (12 de agosto). Paulo mencionou o corpo para ilustrar a igreja e seus membros. Pedro acrescentou a ilustração de um edifício espiritual. Em suma, em Cristo, cada cristão está intimamente ligado ao outro. Não vou perder a oportunidade de citar a própria lição: “O mundo do Novo Testamento, no primeiro século, era dividido em castas, status social e gênero. Era uma sociedade em crise social. Os conceitos de igualdade de direitos, liberdade e dignidade humana não eram as normas aceitas. Então, o cristianismo entrou em cena. Ele criou uma revolução social. Os ensinamentos de Jesus sobre igualdade, justiça, preocupação para com os pobres e respeito pelos marginalizados pareceram radicais. Ao mesmo tempo, os cristãos do Novo Testamento se uniram em torno dos valores fundamentais da criação e redenção. Eles ensinavam que todos os seres humanos foram criados por Deus e que a redenção foi oferecida a todas as pessoas por meio do sacrifício de Cristo na cruz. Jesus mostrou que cada pessoa, independentemente de sua condição material, é de imenso valor aos olhos de Deus”. De igual forma, hoje somos chamados a desenvolver uma “nova” linha de conduta também. E só o faremos se sintonizados na mesma estação, dentro dos mesmos objetivos – sejam eles individuais ou coletivos, mas todos enraizados no “desejo” de Cristo. Ao mesmo tempo, no entanto, não ignoremos a existência de “diferentes” personalidades. Assim diz a Inspiração: “A Igreja é composta de pessoas com diferentes temperamentos e várias disposições. Eles vêm de diferentes denominações, pois o Arquiteto da verdade tira um daqui e outro dali, da grande pedreira do mundo e, na igreja de Cristo, todos esses membros são mutuamente vinculados pelo Espírito de Deus. Se o amor de Cristo estiver no coração dos membros da igreja, mediante Sua graça abundante, haverá unidade entre os irmãos. Devemos fechar a porta do coração a toda sugestão que tenha a menor tendência de nos privar desse estado de harmonia” (Signs of the Times, 13/04/1891). “Mas a unidade que deve existir entre Cristo e Seus seguidores não destrói a personalidade de nenhum deles” (Meditação Matinal, Olhando Para o Alto, 19/05/1983). TerçaMissão e Mensagem: Elementos da Unidade (13 de agosto). Será que pode existir um grupo de pessoas que se unam na ociosidade, na contenda e no faz-de-conta? Bem, talvez até exista isso, e não sabemos. Mas a Lição dignifica a razão para nossa união; dá um propósito – não está no erro e nem no desperdiçar tempo, mas “na missão” e “na mensagem”. Com o derramamento da poderosa benção do Espírito Santo, a igreja apostólica expressou a paixão que a dominava: revelar que em Cristo Jesus cumpria-se o Plano da Redenção – que, ressurreto, o Mestre agora os representava nas cortes celestiais, e que prometera voltar, sendo que todos deviam se preparar para isso. Para mim, são fantásticas as histórias sobre o pregador Guilherme Miller. O senso de missão era extraordinário. A mensagem era a mais poderosa possível. Que mais pregadores se levantem hoje. Ajudemos. Cooperemos. Unamos nossas forças para a pregação desta última mensagem que o mundo carece receber. Falemos da nossa esperança. Falemos da volta de Jesus. [Quando falo “pregadores” não me limito àqueles que usam o púlpito. Todos somos pregadores onde estamos]. “A unidade da igreja é a prova convincente de que Deus enviou Jesus ao mundo para o salvar; um argumento que os ímpios não poderão controverter. É por isso que Satanás se esforça continuamente para impedir essa união e harmonia entre os crentes, a fim de os descrentes, observando essa apostasia, dissensão e contenda que reina entre os cristãos professos, aborreçam a religião e sejam confirmados na sua impenitência” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 620). “Satanás trabalha para criar diferenças de opiniões entre nós, e abalar nossa confiança mútua. Assim, ele busca nos levar a permitir que a nossa mente seja trabalhada por um espírito que não é o de Deus, que nos levará à alienação e falta de afeto” (Review and Herald, 19/08/1909). Não permita que o inimigo o faça gastar tempo. Você deve é participar da gloriosa tarefa de levar pessoas para a salvação em Cristo Jesus. QuartaOrganização da Igreja: Estrutura Para a Unidade (14 de agosto). Ora, Deus não é Deus de confusão. Ele criou a “ordem”, e caminha por ela. No entanto, alguns têm apresentado o pensamento de que, ao nos aproximarmos do fim do tempo, todo filho de Deus deveria e estaria autorizado a supostamente agir independentemente de qualquer organização religiosa. Não à toa, escândalos são mostrados nas páginas policiais. E, assim, o inimigo nos leva a pensar ser correto agir separado de “placas” de igreja. Queridos leitores, não tenho a pretensão de fazê-los ignorar os problemas de outras igrejas e nem da nossa mesmo (e nem os meus individuais), mas, pelo que estou entendendo da Lição, carecemos aceitar que nossos problemas e diferenças é que devem ser abandonados, e não a igreja. Entendo que Cristo habita em meu coração, e que este mesmo Cristo habita no seu também. Então, compreendo que Ele não luta contra Si mesmo; que Ele jamais exerceria influência contra Ele mesmo. Sendo assim, estejamos unidos em favor da organização do corpo de Cristo, do edifício espiritual, que existe só, única e exclusivamente para servir. Nós existimos para servir. QuintaAlcançando a Unidade (15 de agosto). Assim está na Lição: “Quando o Espírito Santo foi derramado em plenitude no Pentecostes, as atitudes dos discípulos para com seus irmãos de fé foram drasticamente alteradas. Diante da luz que provinha da cruz, eles passaram a ver um ao outro de modo diferente”. E continua: “Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação absorveu todos os outros. A ambição dos cristãos era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino” (Atos dos Apóstolos, pág. 48). A graça de Deus é maravilhosa. Revela meu estado atual e me mostra como poderei ser em Cristo Jesus. Aceito que há pessoas em igual situação, e passo a me interessar a andar lado a lado com elas. O reavivamento não é exclusivamente para mim. Todos somos alcançados pela graça. Ajudemo-nos na reforma que Cristo está disposto a realizar em nossa vida. SextaConclusão (16 de agosto). “Nenhuma palavra de desânimo deve ser dita a ninguém, pois isso ofende a Cristo e alegra tremendamente o adversário… Todos devem reprimir as observações ofensivas e se aproximar de Cristo para que possam apreciar as pesadas responsabilidades dos coobreiros de Cristo. ‘Unam-se, unam-se!’, são as palavras de nosso Instrutor divino” (Pacific Union Recorder, 13/02/1902). _________________________________________________________________ Lição 8 – Discernimento: a Salvaguarda do Reavivamento (17 a 24 de agosto de 2013). Estamos diante de uma lição interessantíssima. Ela aguça o raciocínio, a sabedoria, a inteligência (daquele que está reavivado no Espírito Santo!). Muitos versos bíblicos virão à mente nesta semana, e com eles formaremos uma linha de pensamento. De igual forma, as lições anteriores virão à tona, e assim aprenderemos um pouco mais a respeito da obra de Cristo em nossa vida, hoje. Por falar nisso, geralmente falamos em “obras” como coisas que “fazemos”. Esta semana, falaremos no sentido “intelectual” – o discernimento do cristão. Diante de uma situação, como o cristão decide? Como ele pensa? De início, afirmamos: o Espírito Santo age nos neurônios. Quando o filho pródigo “caiu em si”, era Deus influenciando redentivamente o seu cérebro, e ele bem discerniu (Lucas 15). Quando José do Egito disse que não poderia pecar contra Deus (Gênesis 39), ele estava correspondendo favoravelmente à boa ação do Espírito Santo em sua mente. Quando os hebreus amigos de Daniel não se ajoelharam diante da estátua do rei, testemunharam que a capacidade cerebral deles estava em sintonia com os Mandamentos de Deus (Daniel 3). E antes de prosseguir na lição, mais uma palavra: faça certo porque é certo – isso é questão de princípio. Cuidado com os sentimentos e emoções – se estes dominarem sua mente, bem provável você fará escolhas erradas. DomingoA Vontade de Deus e Sua Palavra (18 de agosto). Suponhamos que você me ligasse pedindo orientação sobre aprender a nadar, e então fizesse conforme as indicações por mim dadas: “Prenda a respiração, junte os dedos da mão e faça conchinha, movimente os braços, e agite bastante as pernas e pés”. Passado uns minutos, você novamente me liga e diz que aquilo não adiantava nada, pois ainda não conseguia nadar. Então, após algumas indagações, finalmente eu descubro que você procurou realizar as indicações sem, no entanto, entrar na água. Seria uma tragédia cometer o mesmo erro no âmbito de buscar conhecer a vontade de Deus em sua vida sem primeiro conhecer a Deus. (Ilustração dada por Morris Venden, no livro “Como Conhecer a Vontade de Deus”). Em João 10 há o relato do Bom Pastor e Suas ovelhas. Jesus diz que as chama pelo nome, e elas O seguem porque conhecem a Sua voz. Ele vai para uma direção, e elas O seguem. Ele diz “assim”, e elas fazem “assim”. Notem: elas fazem a vontade de Deus porque conhecem a voz de Deus! Conhecem a Deus porque conhecem a Sua Palavra! Estão familiarizadas com Ele! Sabem que Ele não as levará para um caminho incerto! Quem sabe pudéssemos relacionar uma quantidade enorme de pastores televisivos que arrastam multidões, e a todos dão respostas “tiradas da Bíblia”, sem contudo obedecer e promover a obediência aos Mandamentos de Deus. Mas, para que gastar tempo com isso, se a própria Bíblia tem a resposta sobre isso? Eis a resposta: “E nisto sabemos que O conhecemos: se guardarmos os Seus mandamentos. Aquele que diz: ‘Eu O conheço’, e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1João 2:3-4). Querido leitor, se você se examina a si mesmo a respeito de sua real condição espiritual, se está mesmo reavivado no Espírito Santo, confira com a Palavra de Deus! Relacionando-se humildemente com as Sagradas Escrituras, você descobrirá a vontade de Deus. Consulte a Bíblia! Eis algumas frases tiradas da Lição: “O Espírito Santo nunca nos conduzirá numa direção diferente daquela indicada pela Palavra de Deus”. “O Espírito Santo, que é a fonte de todo reavivamento espiritual, fala através da Palavra de Deus”. “O reavivamento ocorre quando o Espírito Santo imprime as palavras de Jesus em nossa mente”. Sejamos agradecidos pelo dom da Palavra de Deus. Este é o caminho… andai por ele. Disse o salmista: “Escondi a Tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti”. “Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos 119:11 e 105). SegundaO Amor de Deus e Sua Lei (19 de agosto). Contemplando a Cristo, mais o admiro – e isso redunda em amizade, relacionamento, amor. Porque O conheço, mais O amo. E – incrível isso – porque O amo, eu O obedeço. Tenho prazer em cumprir as Suas ordens – que, por sinal, não são difíceis, não são pesadas. O amor se sobrepõe a tudo, o que torna a obediência um prazer enorme. É até interessante dizer que esta obediência é voluntária – passa a brotar naturalmente. A Lição diz assim: “O centro do reavivamento não é um caloroso sentimento de proximidade com Jesus. É uma vida transformada, cheia da alegria de servir a Jesus”. Bem, aparentemente eu coloquei o “nosso” amor por Ele na frente – ou seja, porque O amo, eu O obedeço. Na verdade, “nós O amamos porque Ele nos amou primeiro”, e, depois, “nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os Seus Mandamentos” (1João 4:19 e 5:2). A Lei de Deus está eternamente relacionada com a pessoa de Deus. Ela é a revelação de Seu santo caráter. Aceitá-Lo significa aceitá-la. Qualquer tentativa em separar isso revela que o reavivamento é falso. Novamente a Lição: “Devemos suspeitar de todo suposto reavivamento que não enfatize o arrependimento pelas deliberadas transgressões da lei. O fervor religioso pode levar a um êxtase religioso temporário, mas faltará a mudança espiritual duradoura”. Que todos nós tratemos esse tema de modo cerebral, inteligente. A Palavra de Deus, a Sua vontade, a Sua Lei – veja nisso o amor de Deus. TerçaFormalismo, Fanatismo e Fé (20 de agosto). Estamos em pleno desenrolar do grande conflito entre Cristo e Satanás. O palco é a nossa mente – e o que ocorre dentro dela é demonstrado em ações exteriores. Sendo assim, o inimigo tem trabalhado sutilmente para tornar o reavivamento ou liberal ou algo muito chato e cruel. Isso é visto assim: em vez de inteligente adoração, o louvorzão; o descompromisso. Por outro lado, o cristão engessa a religião; a torna fria; carregada de rígidas condutas (para os outros); se concentra nos aspectos secundários da religião; nega a realidade viva da fé. No fundo no fundo, “coisas” tomaram o lugar da autêntica fé bíblica. Não há um compromisso do coração. Esconde-se atrás de algo para que não ocorra a verdadeira submissão à vontade e à Palavra de Deus. O conselho que damos é esse: se você está em pé, cuidado para que não caia. Não enquadre ninguém em nenhum desses grupos. Mas, caso alguém mesmo se revele pertencendo a um deles, não o critique, não o julgue. Tenha fé em Deus. Dedique seu precioso tempo exercitando a sua fé – aquela fé que opera em amor; que corresponde aos frutos do Espírito Santo. “Dois homens subiram ao templo para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: ‘Ó Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo’. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao Céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!’” (João 18:10-13). QuartaMinistério e Milagres (21 de agosto). Testemunhos sobre milagres, curas, sonhos e visões, falar línguas estranhas, e prosperidade material, geralmente nos deixam ou confusos ou intimidados. Ora, a respeito do falso e do verdadeiro reavivamento, o que precisamos entender é isso: o falso coloca sua ênfase principal nos milagres espetaculares recebidos; o verdadeiro, no ministério, no servir, no ser útil a Deus e aos semelhantes. É verdade que existem “milagres”, mas eles são consequência do “buscar e salvar”, como bem exemplificou nosso Senhor Jesus, em Seu ministério terrestre. Irmãos, nesse porém é que justamente pessoas poderão ser enganadas nesses últimos tempos. (Lembre-se: estamos em pleno desenrolar do grande conflito). Então, não seja você o enganado. Use a inteligência espiritual que Deus lhe concedeu. Busque o ministério, e, se for a vontade de Deus, os milagres acontecerão – se bem que, convenhamos, a conversão de alguém é um enorme milagre, não é mesmo?! Seu interesse são “as bênçãos de Deus” ou “o Deus das bênçãos”? QuintaFrutos e Dons (22 de agosto). Fazemos parte do corpo de Cristo. Somos Sua Igreja. Então, seja de forma individual ou coletiva, mas sempre organizada, Deus nos capacita para a grande missão de pregar a tríplice mensagem angélica, o Evangelho Eterno. Dons nos são comunicados para isso. O Espírito Santo procura operar por instrumentos humanos em busca de outros seres humanos. Sendo assim – tenha consciência disso – “ande” no Espírito. A Lição nos traz isso: “Existe perigo em todo suposto reavivamento que tenha pouco interesse no fruto do Espírito, mas que esteja obcecado pela posse dos dons do Espírito. Se Deus concedesse os dons do Espírito em plenitude aos cristãos que não manifestassem o fruto do Espírito, a igreja se tornaria o centro de exibicionismo egoísta. Se Deus derramasse o poder do Céu enquanto as nossas linhas espirituais de transmissão estivessem esgotadas, os resultados seriam desastrosos. Cuidado com movimentos que se concentram nos dons e poder do Espírito Santo, e não na obediência à vontade de Deus e no caráter transformado que revela o fruto do Espírito!”. SextaConclusão (23 de agosto). Interessante lembrar do discernimento de Jesus quando ainda era um menino. Senso de missão. Conduta direcionada para a observação dos Mandamentos do Pai. E diz a Bíblia que Ele crescia em estatura e graça, diante de Deus e dos homens. E por falar em Bíblia, ela diz: “Seja a vossa equidade notória a todos os homens. […]Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:5 e 8). “A Palavra de Deus é o apoio do aflito, o conforto do perseguido. O próprio Deus fala ao coração crente e confiante, pois o Espírito de Deus está em Sua Palavra, e uma bênção especial será recebida por aqueles que aceitarem as palavras de Deus ao serem iluminadas na mente pelo Espírito Santo. É dessa forma que o crente se alimenta de Cristo, o Pão da Vida. A verdade é vista sob nova luz, e o coração se regozija como se estivesse na presença visível de Cristo” (Signs of the Times, 10 de outubro de 1895). _________________________________________________________________ Lição 9 – Reforma: Consequência do Reavivamento (24 a 31 de agosto de 2013). Cada vez mais eu me impressiono com Deus e Sua Palavra. Realmente “o Senhor é longânimo para conosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se” (2Pedro 3:9). Ele tem insistidamente trabalhado em favor de indivíduos, famílias, nações, e, mesmo, denominações religiosas. Incansavelmente age para nossa salvação. Até agora, por oito semanas estudamos sobre “reavivamento”. Daqui em diante, “reforma”. Esta é resultado, é fruto, é consequência do reavivamento. Não basta dizer que está reavivado, tem que provar, tem que mostrar. “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus” (Mateus 5:14-16). A oração, o estudo da Bíblia, as oportunidades de testemunho – tudo isso prova que diariamente nosso Senhor nos convida para a alegria de Sua presença, e isso, em se permitindo, vai provocar ações que são compatíveis com as da sociedade dos anjos, o ambiente celestial, os princípios de natureza eterna. Na introdução da Lição está escrito assim: “A verdadeira renovação espiritual leva a uma mudança em nossos padrões de pensamento, hábitos e estilo de vida. É o que chamamos de ‘reforma’”. A Lição usa um momento do reino de Judá, uma igreja de Paulo, outra do Apocalipse, o tempo de Lutero, e o movimento Adventista – ou seja, viaja e liga as épocas. Mas, porém e contudo, isso de nada valerá se não for ligado à você. Não basta a “história” dos outros. Você precisa responder positiva e favoravelmente a obra que o Senhor Espírito Santo tem realizado por e em você. DomingoO Apelo do Profeta Para Reforma (25 de agosto). Dessa vez vou fazer diferente. Vou apresentar o texto bíblico completo. Por si só há lucidez nele. Vejamos a história: “E sucedeu que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Josafá. Então vieram alguns que avisaram a Josafá, dizendo: ‘Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi’. Então Josafá temeu, e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao Senhor. E pôs-se Josafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do Senhor, diante do pátio novo. E disse: ‘Ah! Senhor Deus de nossos pais, porventura não és Tu Deus nos Céus? Não és Tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na Tua mão há força e potência, e não há quem Te possa resistir. Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do Teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, Teu amigo? E habitaram nela e edificaram-te nela um santuário ao Teu nome, dizendo: Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de Ti, pois Teu nome está nesta casa, e clamaremos a Ti na nossa angústia, e Tu nos ouvirás e livrarás. Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram, eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da Tua herança, que nos fizeste herdar. Ah! nosso Deus, porventura não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em Ti’. E todo o Judá estava em pé perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos. Então veio o Espírito do Senhor, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, e disse: ‘Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá; assim o Senhor vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco’. Então Josafá se prostrou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, adorando-O. E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coratitas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, com voz muito alta. E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Josafá pôs-se em pé, e disse: ‘Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e prosperareis’” (2Crônicas 20:1-20). O texto ficou comprido – mas ele é bastante claro: o rei Josafá manteve o olhar do povo focalizado no poder de Deus. Veio, então, a “unidade” tão pretendida pelo Espírito Santo, e as correspondentes atitudes daqueles que esperam no Senhor, e O adoram. A benção de Deus pôde ser derramada de forma mais abundante. SegundaApelo Para Reforma em Corinto (26 de agosto). Por obra do Espírito Santo, Paulo estabeleceu uma igreja em Corinto. Passado uns tempos, lamentavelmente a apostasia se manifestou, e hábitos pecaminosos ficaram notórios – não vistos nem entre os pagãos. Você acha que Deus desistiu deles? Não! Seu servo mais uma vez se dirige a eles, e com palavras adequadas, provoca uma reforma, em resposta a mais um reavivamento. Deus é maravilhoso. TerçaApelo no Apocalipse Para Reforma em Éfeso (27 de agosto). Em termos proféticos, Éfeso representa a primeira fase da igreja cristã (1º século). E João foi inspirado a escrever assim: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras…” (Apocalipse 2:4-5). “Aqueles primeiros cristãos eram zelosos por sua fé. Eles trabalharam incessantemente pelo progresso do evangelho. Os discípulos foram zelosos em preservar a pureza doutrinária da igreja. Eles não tinham tolerância para com a heresia e eram ferozes defensores da verdade. No entanto, com o passar do tempo, os cristãos começaram a perder seu ‘primeiro amor’. Colocaram o dever no lugar da devoção. Fazer a obra de Jesus se tornou mais importante do que o relacionamento com Ele. Gradualmente, e de forma quase imperceptível, sua experiência com Jesus começou a enfraquecer. Eles estavam trabalhando arduamente para defender a fé, mas algo vital estava faltando em sua experiência espiritual. Havia extrema carência do amor por Jesus e de uns para com os outros” (extraído da Lição). O que mais me chama a atenção nessas cartas às igrejas é a presença de Cristo entre elas. Ele as repreende com o desejo que retornem ao relacionamento sadio com Ele. É dessa relação que os frutos virão. QuartaApelo de Lutero Para Reforma (28 de agosto). “Os dogmas da igreja ofuscaram os ensinamentos de Jesus. A tradição se tornou mais citada do que as Escrituras. Multidões foram dominadas pelo medo, tendo pouca ou nenhuma certeza de salvação. Confusas e perplexas, lutavam para acreditar que Deus realmente desejava salvá-las. Foi nesse momento crucial da história religiosa que Deus levantou Martinho Lutero … para conduzir Seu povo a uma reforma completa” (extraído da Lição). Lutero marcou a história do cristianismo – porém, apenas foi o início da “reforma”. Valeu, mas foi apenas o início. QuintaApelo do Céu por uma Reforma no Tempo do Fim (29 de agosto). “A Igreja Adventista do Sétimo Dia é um movimento de reforma. Ela foi levantada por Deus para restaurar as verdades bíblicas perdidas de vista muitos séculos atrás. Embora o Espírito Santo tenha operado poderosamente por intermédio dos reformadores, havia verdades vitais que eles não compreenderam inteiramente. Deus ainda tinha mais verdades para revelar ao Seu povo. O Senhor não está interessado em nossa compreensão da verdade apenas para encher nossa mente com mais conhecimento religioso. Verdades bíblicas são janelas para Seu coração. Elas revelam algo sobre Seu caráter. Quanto mais claramente compreendemos as verdades de Sua Palavra, mais completamente entenderemos a profundidade de Seu amor. A falsa doutrina distorce o caráter do Senhor. A verdade desmascara as mentiras do diabo e revela quem ele realmente é. Desde o início do grande conflito no Céu, Satanás tentou difamar o caráter divino. Ele mentiu sobre as intenções de Deus para com Suas criaturas. Mas, na vida que Ele viveu, nas verdades que Ele ensinou e na morte que Ele experimentou, Jesus revelou como é realmente o Pai celestial” (extraído da Lição). Se eu fosse resumir esse texto, eu diria que fomos chamados para “reformar” – primeiramente a nossa própria vida, e, então, a dos outros, preparando um povo para o retorno do Salvador. SextaConclusão (30 de agosto). “‘Os pecadores só podem ser justificados por Deus quando Ele lhes perdoa os pecados, suspende a punição que eles merecem e os trata como se realmente fossem justos e não houvessem pecado, dispensando-lhes o favor divino e tratando-¬os como se fossem justos. Eles são justificados unicamente pela justiça imputada por Cristo. O Pai aceita o Filho e, mediante o sacrifício expiatório de Seu Filho, aceita o pecador’ (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 194). Entender a graça transforma a vida. É a própria essência do cristianismo. A imerecida graça de Deus é a pedra angular da nossa fé. Por meio da vida, morte, ressurreição e ministério sacerdotal de Jesus, o dom da vida eterna é nosso. Recebendo-o pela fé, temos a certeza da salvação. Reavivamento está relacionado com a apreciação diária do dom da graça. Não há nada mais espiritualmente edificante do que se alegrar diariamente na bondade e graça de Deus. Reforma é simplesmente viver essa graça em tudo o que fazemos” (extraído da Lição). A jornada cristã não é fácil, mas não precisa ser levada solitariamente. Nos unamos. Demonstremos nosso amor mútuo. Ajudemos uns aos outros a permanecer ligados na Videira… e os frutos virão. “Que os que entram (em sua vida) vejam a luz” (Lucas 11:33). _________________________________________________________________ Lição 10 – Reforma: Vontade de Crescer e Mudar (31 de agosto a 7 de setembro de 2013). Vou apresentar um texto do Espírito de Profecia. Tem havido um mal entendido quando é falado de ‘justificação pela fé’ versus ‘pelas obras’. Alguns dos chegados em ‘pelas obras’ retrucam os ‘pela fé’, dizendo que, se é pela fé, ou pela graça, e já que Cristo fez tudo, então não devemos fazer mais nada. Ora, a ‘justificação pela fé’ não autoriza o cristão a ser ocioso, improdutivo, ou desobediente. Há sim o que o homem fazer – porém, não para a salvação, mas como fruto da salvação. Consequência. Resultado. Não devemos guardar o sábado para nos salvar, mas, por estar no plano da salvação, obedecemos o Salvador, o que inclui observar o sábado como dia santificado. Por outro lado, os ‘pela fé’ não devem menosprezar as obras. Que de modo algum seja dada a impressão que nada deva ser feito. Ao dizer “sem Mim nada podeis fazer”, Cristo não estava dizendo que ‘nada’ devia ser feito. E antes de apresentar o texto inspirado, lembro que não devemos nos desgastar em batalha contra o pecado, mas nos dedicar na batalha da fé – exercitar confiança nos méritos de Jesus; desejar orar, ler a Palavra e testemunhar. Devemos dar condição para as coisas de Deus. Lute para permanecer grudado em Jesus. Se deixarmos Cristo entrar, o que Ele é capaz de fazer em nossa vida? “Que nenhum homem apresente a ideia de que o ser humano tem pouco ou nada a fazer na grande obra de vencer, pois Deus não faz nada pelo homem sem sua cooperação. Não digam que, depois de terem feito tudo que puderem, Jesus irá ajudá-los. Cristo disse: ‘Sem Mim nada podeis fazer’ (João 15:5). Do princípio ao fim o ser humano deve cooperar com Deus. A menos que o Espírito Santo atue no coração humano, a cada passo tropeçaremos e cairemos. Os esforços da pessoa por si sós não são nada, mas inutilidade. Por outro lado, a cooperação com Cristo significa vitória. […] Nunca deixe na mente a impressão de que há pouco ou nada para fazer, por parte da humanidade, mas ensine as pessoas a cooperar com Deus, para que elas possam ser bem-sucedidas em vencer” (A New Life [Uma Nova Vida], págs. 38-39). “Toda verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal maneira Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. […] Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 668). DomingoGraça Para Crescer (1º de setembro). Já reparou que falamos demais dos erros e das limitações dos discípulos? João era assim. Tiago era assado. Pedro era azedo. Judas era estragado. Etc., etc., etc.. Que tal olharmos a ótica de Cristo? O Mestre teve paciência. Ele foi longânimo. Não desistiu de nenhum deles. Instruiu a cada um de Seus amados discípulos. Em nenhum momento Cristo deixou de lhes dar o exemplo. A Bíblia até registra que o Senhor orou por eles! Certa ocasião Jesus perguntou a Pedro se este O amava. Conseguindo uma resposta positiva, arrematou: “Apascenta as Minhas ovelhas”. Ora, enquanto ‘lembramos’ que Pedro afundou no mar, esquecemos que o Senhor via Seu discípulo, desenvolvido na graça, cuidando de cada um dos queridos membros da Sua igreja! Jamais Cristo economizou graça. Jamais Ele estimou ‘pouco crescimento’. Todo aquele que se permitir crescer, graça terá para isso. Não pretenda que o errante supere suas faltas olhando para os erros. Não busque motivar o limitado a se superar fazendo-o olhar para as limitações. Mostre Cristo. Apresente Sua graça. Fale de Sua misericórdia. É na cruz do Calvário que está a graça para crescer. SegundaPoder de Escolha (2 de setembro). “A mudança ocorre no momento da escolha. A reforma ocorre quando escolhemos nos submeter ao poder de convencimento do Espírito Santo e sujeitar nossa vontade à vontade de Deus. Ele nunca forçará nem manipulará nossa vontade. Ele respeita nossa liberdade. Seu Espírito impressiona nossa mente, convence-nos e nos leva a fazer o bem. Mas a escolha de responder aos apelos do Espírito Santo é, sempre e unicamente, nossa. Não podemos desenvolver aquilo que Deus já não tenha realizado em nós. Quando Ele atua em nós por meio do Seu poder sobrenatural, somos capazes de fazer as escolhas para ‘desenvolver’ em nossa vida a graça e a força que Ele colocou em nós. ‘Quando o homem finito e pecaminoso põe em ação a própria salvação com temor e tremor, Deus é quem efetua nele tanto o querer como o realizar, segundo Sua boa vontade. Deus não agirá, porém, sem a cooperação do homem. Este precisa exercitar ao máximo suas faculdades; deve colocar-se como apto e dócil aluno na escola de Cristo e, ao aceitar a graça que lhe é oferecida livremente, a presença de Cristo no pensamento e no coração lhe dará firmeza de propósito para desembaraçar-se de todo peso do pecado, a fim de que o coração seja tomado de toda a plenitude de Deus e Seu amor’ (Fundamentos da Educação Cristã, pág. 134). A reforma ocorre quando cooperamos com Deus, optando por entregar a Ele tudo o que o Espírito Santo aponta como não estando em harmonia com Sua vontade. A menos que façamos essas escolhas (às vezes muito dolorosas), as positivas mudanças espirituais não ocorrerão. Deus não removerá pela força os pensamentos egoístas de nossa mente. Não arrebatará misteriosamente os hábitos prejudiciais ou prazeres secretos, mas nos convence do pecado e do que é certo. No entanto, temos que escolher. Então, Ele fortalece nossas escolhas” (extraído da Lição). TerçaConfiança e Dúvida (3 de setembro). A Lição usa como ilustração a ‘negação de Pedro’. O que me chama a atenção nessa história é que Cristo sabia que Pedro O negaria, e o amou. Quando seus olhares se cruzaram, Pedro não viu uma censura no semblante de seu Salvador. Naquele querido olhar, Pedro viu a motivação correta para uma reforma. A ficha caiu. Realmente entendeu que era pecador. Finalmente compreendeu que Cristo o amava tanto, e que era capaz de dar a própria vida para salvá-lo. Sabe, não foi só Pedro quem apresentou caráter deformado. Tomé também! Os outros, sem exceção, de igual forma! E nós? O que há em nós que nos coloca em maior vantagem sobre eles? O que nos qualifica? Nada! Porém, é lógico que os temos como exemplo (positivo e negativo), e isso nos permite extrair excelentes lições. Entre elas: não devemos sair por aí dizendo que ‘a nossa fé’ resolve tudo; não confiemos em nós mesmos; não subestimemos o ‘inimigo’ que existe dentro de nós; não sigamos a carreira cristã sem Cristo. Por outro lado, não devemos dar vazão a dúvida, a tristeza, aos lamentos, aos queixumes. Jamais alimentemos a dúvida. Nunca ignoremos que o inimigo trabalha tanto a ‘presunção’ quanto o ‘se fazer de coitadinho’. Querido irmão, nossa maior alegria é poder dizer em alto e bom som que no Céu está Alguém que sabe o que passamos, e tem o poder e autoridade para nos ajudar. Por nós há um maravilhoso Redentor. QuartaA Decisão de Voltar (4 de setembro). Fantástica é a história do filho pródigo. Derrotado, lá no chiqueiro ele se lembrou de seu pai. É tão gosto dizer “pai”. E ele disse. Que decisão! Graças a Deus! Graças a Deus! Já pensou se na Bíblia não tivesse essa história? Em nenhum banho quente aquele pai se esqueceu de seu filho. Em nenhuma refeição ele deixou de se lembrar do filho. Não anoiteceu nenhuma vez sem que ele tenha pensado em seu filho. Não houve um amanhecer em que sua misericórdia não estivesse voltada para a direção do filho. Até que, um dia, o filho voltou. O sorrisão do pai; os braços abertos; as palavras de amor; os gestos de carinho; o beijo. Graças a Deus o filho pródigo pensava nisso, e recebeu isso. “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”. Querido irmão, é o Pai que me motiva a voltar. Eu não consigo deixar a vida de pecado se ficar olhando para o pecado. Então, não me faça ficar olhando para o meu pecado. Apresente-me o Pai. Fale-me do Pai. Crie em mim a imagem do Pai, amoroso Pai. Diz a inspiração que “o amor tem bons olhos”. Tal qual a experiência de Pedro quando foi olhado por Cristo, deixe-me imaginar os olhos de meu Pai. Pela experiência do pródigo, é muito bom voltar para casa. Um dia, em Adão, a humanidade saiu de casa. Imediatamente o Espírito Santo agiu em favor da religação, do reatamento, do reavivamento, do reencontro. Não houve um dia que Ele não tivesse olhado com bons olhos para nós. Que as nossas ações, de igual forma, sejam uma resposta positiva em favor de nossa salvação, em pleno acordo com a vontade de Deus. A reforma age na “vontade”. Consinta em ser moldado. Permita a “decisão” responder “sim” para o Criador. QuintaFé Para Agir (5 de setembro). A Lição fala do paralítico do Tanque de Betesda. Será que Jesus só concedeu a cura física para o pobre homem? Será que o paralítico foi curado apenas do corpo? De onde o então curado conseguiu “fé”? Será que Cristo também concedeu “fé”? Explica a Bíblia que a fé é um dom, um presente, uma concessão, uma dádiva. Não vem de dentro do ser humano. É recebido do Céu. É outorgado por Deus. E é dada para uma utilidade – ação em confiança em Deus e em conformidade com a Sua vontade. Quando Cristo disse ao paralítico “levanta-te, toma o teu leito, e anda”, concedeu-lhe também a fé – e ele creu na palavra do Senhor. A fé é dada para produzir. Se há fé, há produção. Por outro lado, se não há produção, você já sabe o porquê. O “reavivamento” provoca e espera ver “reforma”. Nossa vida não pode mais continuar no rumo mundano. Precisamos responder ao chamado, cooperar com o Divino, andar no caminho. Não há mais tempo para a desobediência. Tomara que você tenha visto Cristo Se inclinar para você, e docilmente falado aos seus ouvidos. Aceite a cura, e viva como um saltitante curado. “Não espere até sentir que está curado, mas diga: ‘Creio-o; assim é, não porque eu o sinta, mas porque Deus o prometeu’” (Caminho a Cristo, pág. 51). SextaConclusão (6 de setembro). “À medida que meditamos sobre o caráter de Jesus, nosso coração vai absorvendo Seu amor, alimentando o desejo de ser semelhante Àquele a quem amamos e, contemplando-O, somos transformados. Quando Cristo habita no coração, todo o ser é transformado. Tudo o que perverte é banido do templo da alma. Luxúria, paixões inferiores, pensamentos impuros, orgulho, sentimentos desordenados, vingança, retaliações, cobiça, inveja, tudo isso é proibido; e o que uma vez amávamos, passamos a odiar, pois nos tornamos novas criaturas em Cristo Jesus. O Espírito de Cristo, Seu amor, suaviza o coração, subjuga a alma e gera pensamentos e desejos voltados para Deus e o Céu” (Signs of the Times, 13/01/1888). _________________________________________________________________ Lição 11 – Reforma: Nova Maneira de Pensar (7 a 14 de setembro de 2013). É certeza: não vamos conseguir atingir a profundidade e a extensão que a Lição merece. Além de não sermos especialistas, raríssimas vezes as Lições tratam do assunto “mente”, “pensamento” – e agora a dificuldade se manifestará. Já li o livro “Mente, Caráter e Personalidade”, mas, confesso, preciso lê-lo mais umas várias vezes. Lendo “Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina dos Adultos”, me deparei com uma feliz situação: foram usadas diversas “Meditações Matinais” de Ellen White (Todas as 20 existentes estão postadas nesse Blog, página por página). A Lição de sexta-feira também usa uma: “Por que meio havemos de determinar de que lado nos encontramos? Quem possui nosso coração? Em quem estão nossos pensamentos? Sobre quem gostamos de conversar? Quem possui nossas mais calorosas afeições e melhores energias? Se estamos do lado do Senhor, nossos pensamentos estão com Ele e nossos mais suaves pensamentos são a Seu respeito. Não temos amizade com o mundo; tudo quanto temos e somos, consagramos a Ele” (A Fé Pela Qual Eu Vivo, 02/08/1959, pág. 220). Bem, geralmente ouve-se em nossos púlpitos apelos para “conduta”. Lógico que não sou contra o sermão que aponte o caminho e estimule um correto estilo de vida, mas, me preocupa, isso sim, a falta de considerações sobre a disciplina no modo de pensar, que é a origem da motivação. O ouvinte, por exemplo, é levado a “conduta” de devolver o dízimo para não ser considerado ladrão [Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas – Malaquias 3:8] – (motivação errada), mas não para o “pensamento” de gratidão e reconhecimento – “Deus ama aquele que dá com alegria” – (motivação correta). Tomara que tenhamos um pouco mais de luz sobre esse maravilhoso tema. Falemos sobre “a maneira de pensar”… a “nova” maneira de pensar. DomingoA Importância da Mente (8 de setembro). Será que Satanás lê o nosso pensamento? Será que ele sabe o que eu estou pensando nesse exato momento? Quando oro quietinho em meu quarto, será que o inimigo sabe as palavras que silenciosamente expresso à Deus? Não. Ele não sabe. Ele não lê pensamento. Jamais tenha dúvida disso – mantenha absoluta certeza: Satanás não lê pensamento. Agora, ele tem uma artimanha. Sagaz do jeito que é, embora não leia nosso pensamento, nos faz pensar naquilo que ele quer que pensemos. Joga “coisas” em nossa frente e ao nosso redor, e sabe que isso nos induzirá ao pensamento. Ele nos faz pensar naquilo. Sabedor de nossa fragilidade, de nosso calcanhar de Aquiles, e conhecedor de nossas tendências e preferências, “joga” conosco, “brinca” com a nossa vida. Nesse sentido, a Palavra de Deus é bastante clara: os pensamentos acabam ditando o comportamento. A maneira de pensar influencia a maneira de agir. E o problema é que o inverso também é verdadeiro: ações repetidas influenciam os pensamentos. Bem por isso, graças a Deus temos esse assunto para nosso conhecimento e, se Deus quiser, para nossa melhor experiência com Ele. A importância da mente é tão grande, mas tão grande, que Deus nos deixou esses versos: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Colossenses 3:1-3). Agora falemos dessa recomendação em palavras mais relacionadas ao nosso dia-a-dia: fale com Deus o tempo todo, e sua confiança nEle vai se solidificar; ouça e cante hinos, e sua alegria, gratidão e esperança vai se tornar visível; leia a Bíblia com mais prazer, e você terá palavras agradáveis para expressar aos outros. Essa é a maneira estipulada pelo Céu para que ocorra a “contemplação”. Tendo a “mente ocupada” com as coisas de Cristo, nós O contemplamos. “É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação, nos transformamos. A mente gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumada a amar e reverenciar. Jamais se levantará o homem acima de sua norma de pureza, de bondade ou de verdade. Se o ‘eu’ é seu mais alto ideal, ele nunca atingirá qualquer coisa mais elevada. Antes, cairá constantemente. A graça de Deus unicamente tem poder para erguer o homem. Abandonado a si mesmo, seu caminho inevitavelmente será em direção descendente” (O Grande Conflito, pág. 555). A Lição diz assim: “Reforma significa olhar para Jesus, permitir que Ele encha nossa mente, molde nossos pensamentos e guie nossas ações. Quando contemplamos Jesus, Ele nos guia a padrões mais elevados do que a mera rigidez das regras. Realmente, não podemos olhar para Jesus e permanecer os mesmos. Quando pensamos Seus pensamentos, temos somente um desejo: fazer Sua vontade”. SegundaFiltros da Mente (9 de setembro). A Lição, ao falar de “filtro”, quer dizer “bloqueador”. Você consegue filtrar e bloquear alguns sites da internet e alguns canais da televisão. De igual forma, Deus estabeleceu um “filtro espiritual” para benefício daqueles que se permitem ter uma mente sadia, preparada para receber os dons do Espírito Santo, e educar o corpo em conformidade com o plano de Deus – e, assim, ser verdadeiramente o templo do Espírito Santo, lugar par Sua moradia. “Não é possível desenvolver pensamentos espirituais profundos se alimentamos a mente com violência, imoralidade, ganância e materialismo. Os sentidos são a porta de entrada para a mente. Se nossa mente for bombardeada com cenas estimulantes do entretenimento… ela será moldada por essas experiências sensuais e não pelos princípios da Palavra de Deus”. [Satanás trabalha através de] “produtores de mídia para manipular nossas emoções, condicionar nosso pensamento e moldar nossos valores. Podemos ter certeza de que a pergunta básica desses gurus do entretenimento não é ‘como estas produções podem preparar as pessoas para a breve volta de Jesus?’… Cristãos adventistas do sétimo dia que se preparam para a segunda vinda de Cristo devem refletir cuidadosamente antes de sacrificar sua vida no altar do entretenimento do mundo” (extraído da Lição). Diz a Palavra: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:7-8). Aceite o que Deus oferece. Vale à pena. Quando vagueamos pelo mundo, procuramos, procuramos e procuramos – e não encontramos. Sem Deus, o vazio é real. Mas, como Ele é o Criador, Ele sabe o que é necessário para a criatura. Então, vale realmente à pena aceitar o que Ele oferece. Eis um extraordinário verso saído dos lábios de Jesus: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14:27). TerçaSalvaguarda da Mente (10 de setembro). Bem, a nossa mente não necessariamente vagueia apenas no terreno do prazer mundano. Também existe o lado triste, como ira, ódio, vingança, ressentimento, amargura. “Dizem que Martinho Lutero declarou: “Você não pode impedir que os pássaros voem sobre sua cabeça, mas pode impedir que eles façam ninhos em seu cabelo”. Em outras palavras, os pensamentos virão à nossa mente. Vemos, ouvimos e cheiramos coisas diferentes, que estimulam certos pensamentos. Diferentes experiências evocam emoções diferentes. Nem sempre podemos escolher os pensamentos que percorrem a mente, mas podemos escolher se vamos nos demorar neles e permitir que eles nos dominem. Trazer todo pensamento à obediência de Cristo é entregar nossa mente a Jesus. Pensamentos carnais não são banidos simplesmente pelo desejo de que eles desapareçam. Eles são expulsos quando a mente é preenchida com outra coisa. A mente concentrada nos princípios positivos da Palavra de Deus é “protegida” e “mantida” pela graça de Deus contra as ciladas do maligno” (extraído da Lição). Assim, valorizemos o presente protetor de Jesus. A paz é filtro e salvaguarda da mente. “Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” 2Coríntios 10:3-5). Quarta Relação Entre Mente e Corpo (11 de setembro). Está escrito em 1Tessalonicenses 5:23 – “Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Ao usar três palavras – espírito, alma e corpo – a Bíblia não está ensinando a doutrina “dualista”. Essa doutrina é pagã, vinda dos antigos gregos, e lamentavelmente foi aceita pelo cristianismo apostatado. O princípio judaico-bíblico, aceito por nós, adventistas do 7º dia, é que o ser humano é uma unidade indivisível, integrada com as dimensões física, mental, emocional e espiritual. E, com esse sentido, afirmamos: o que afeta uma parte, afeta todas as demais. A saúde, ou a doença, estará interligada. Deus se interessa por sua saúde. Satanás, pela doença. “Doença, sofrimento e morte são obra de um poder antagônico. Satanás é o destruidor; Deus, o restaurador” (A Ciência do Bom Viver, pág. 113). Mais uma vez, dos escritos de Paulo, temos: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Coríntios 6:19-20). Em reavivamento e reforma, o que a Lição quer deixar bem claro é o seguinte: sua vida completa pode ser um ato de adoração. Assim seja, amém! QuintaImagens de Influência (12 de setembro). Interessante a Lição desse trimestre. A nº 8 falou de “discernimento”; a 10, da “vontade”; agora, na 11, de “pensamento”. Em suma, foi manifestada a preocupação pela saúde mental do cristão. E por que isso? Porque Jesus, que é a Luz do mundo, deseja que sejamos a luz do mundo. Somos instrumentos Seus para iluminar o caminhos de Seus “outros” filhos que ainda não encontraram o caminho, ou que ainda não sabem andar por ele. Fomos chamados a manter padrões elevados em nosso estilo de vida. Devemos ser compassivos, atenciosos e dedicados, neste mundo de egoísmo, cobiça e vaidade. Colocar a lamparina em lugar alto! Aprecio demais o que Deus nos disse lá no livro de Isaías: “‘Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos’, diz o SENHOR, ‘porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos’” (55:8-9). Extraordinário, não é mesmo? No reavivamento, Deus nos chama para aumentar o padrão de pensamento. “Anda em Minha presença e sê perfeito” (Gênesis 17:1). SextaConclusão (13 de setembro). “Toda pessoa tem o privilégio de ser um conduto vivo, pelo qual Deus pode comunicar ao mundo os tesouros de Sua graça, as insondáveis riquezas de Cristo. Nada há que Cristo mais deseje do que agentes que representem ao mundo Seu Espírito e caráter. Não há nada de que o mundo mais necessite do que a manifestação do amor do Salvador, mediante a humanidade. Todo o Céu está à espera de condutos pelos quais possa ser vertido o óleo santo para ser uma alegria e bênção para os corações humanos” (Parábolas de Jesus, pág. 419). _________________________________________________________________ Lição 12 – Reforma: Curando Relacionamentos Quebrados (14 a 21 de setembro de 2013). Suponhamos que você tenha adquirido um terreno urbano, e que ele tenha alguns problemas no solo – por exemplo: restos de construção, lixo doméstico e mato – mas, mesmo assim, você planeje ali criar uma horta. Bem, nesse caso, a coisa mais natural a ser falada é sobre a necessidade de “preparar” o terreno – limpar, roçar, afofar a terra, aplicar adubos, regar, etc., e, então, somente então, fazer a plantação, dela cuidar, e aguardar a colheita. Feito por prazer, sua saúde será próspera durante o processo e, mais ainda, ao desfrutar dos frutos que virão. Nesta semana 12, em Reavivamento e Reforma, chegamos ao ponto de falar sobre “perdão”. Sinceridade, dá vontade de falar no assunto como um todo, e não dividido em dias – que, por sinal, são esses: “da ruptura à amizade”; “de escravo a filho”; “da competição para a integração”; “do atrito ao perdão”; e “do rancor para a restauração”. Então, me perdoe, vou me expressar de modo geral. Quando Adão pecou, assumiu posição ao lado do rebelde; passou também para o terreno da rebelião; permitiu que fosse criado um muro entre ele e o Criador; afastou-se da paz; abandonou o amor. O pecado gerou em Adão um estado imediato de inimizade com Deus. Tem vezes que duvidamos que a coisa tenha sido tão drástica assim! Ora, será que ele não perdeu só um pouquinho ali naquele início? Entre a queda de Adão e a visita de Deus transcorreram apenas alguns minutos, ou quem sabe poucas horas – mas, será que o pecado transformou o primeiro casal de forma tão profunda? Irmãos, considerando que Deus não muda, então certa era a Sua palavra: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás”! E, bem por isso, temos essa explicação nos Testemunhos: “No momento em que a obra das mãos de Deus recusou obedecer às leis do reino de Deus, nesse próprio instante ele se tornou desleal ao governo de Deus e se fez inteiramente indigno de todas as bênçãos com as quais Deus o havia favorecido. Esta foi a posição da raça humana depois que o homem se divorciou de Deus pela transgressão. Então ele não tinha mais direito a uma inspiração de ar, a um raio da luz do Sol ou a uma partícula de alimento. E a razão de o homem não ter sido destruído era que Deus o amou de tal maneira que deu o Seu Filho amado” (Fé e Obras, pág. 18). Quando falamos sobre “perdão”, precisamos iniciar do início, começar do começo. Sem saber, Adão estava sendo poupado porque, ao pecar, foi instituído o Plano da Redenção. No mesmo instante em que se tornou pecador, .. CurtirCurtir
      • … Cristo Jesus Se apresentou como seu Salvador. O “perdão” foi apresentado, foi estendido, foi explicado, e foi aplicado. Jesus é o perdão.
        E assim a ferida seria curada, e os separados seriam reconciliados. “Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” (Romanos 5:10).
        Se é verdade que nós O amamos – e nos amamos – porque Ele nos amou primeiro, então também é verdade que nós nos perdoamos porque Ele nos perdoou primeiro! E a Lição precisa ser avançada, seja contando qualquer história de qualquer ser humano, tendo isso por base: se compreendo que recebi perdão, então concederei perdão; se sei que fui beneficiado pelo perdão, então beneficiarei outros também, sendo multiplicador do perdão.
        Lembra do terreno que você adquiriu no início? Com o perdão ocorre o mesmo! Não há porque pensar diferente. Prepare o solo do coração. Tanto do seu coração quanto do coração da pessoa que foi ofendida ou que o ofendeu. Prepare o solo do coração! Prepare!
        Há pessoas que se preocupam com a rigorosa sequência de primeiro falar sozinho com a pessoa, e depois com testemunha, e depois levar o caso à igreja, e então estar liberado para considerá-lo gentio e publicano. Não, irmãos! Não!
        Prepare o terreno! Limpe, roce, afofe a terra, aplique adubos, regue, e, então, somente então, faça a plantação.
        Se estamos falando de “perdão”, estamos falando de Jesus! E se Jesus é planejadamente colocado no coração do ofendido (ou ofensor), “ganhaste teu irmão”.
        Percebe a profundidade desse tema? Percebe que estamos falando de uma semente de origem divina, celestial?
        Sejamos agradecidos a Deus por Seu interesse ainda manifestado de nos alertar a respeito do “perdão” mútuo entre nós, nos capacitando para tal realização, e já de antemão nos prometendo paz, a verdadeira paz. Essa paz foi Cristo quem nos deu.
        DomingoDa Ruptura à Amizade (15 de setembro). A Lição fala da atividade missionária de Paulo e Barnabé. Uma terceira pessoa os ajudava. De repente, essa terceira pessoa, chamada João Marcos, desistiu do trabalho, e Paulo, com isso, se aborreceu. Mais adiante, tendo João Marcos manifestado desejo de retornar, recebeu um enorme “não” de Paulo.
        Ellen White comenta assim: “Essa deserção fez com que Paulo, por algum tempo, julgasse Marcos desfavoravelmente e até mesmo severamente”.
        [Embora Deus tenha usado todos esses homens, os problemas entre eles precisavam ser resolvidos. O apóstolo, que pregava a graça, necessitava estendê-la a um jovem pregador que o tinha decepcionado. O apóstolo do perdão necessitava perdoar].
        “Por outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-lo devido à sua inexperiência. Estava ansioso para que Marcos não abandonasse o ministério, pois nele via qualidades que o habilitariam para ser útil obreiro de Cristo” (Atos dos Apóstolos, pág. 170).
        A dupla se desfez. Paulo passou a trabalhar com Silas. Barnabé, com João Marcos.
        Mais adiante, Paulo reconhece sua dureza de coração. Não há pormenores nos textos bíblicos sobre isso, mas é citado que finalmente Paulo o aceitou, e recomendou, um pouco antes de morrer, que Timóteo trabalhasse com João Marcos.
        Na vida de Paulo, como na de cada um de nós também, o evangelho precisa sair do púlpito e ser vivido na prática.
        João Marcos veio a ser o escritor do “Evangelho de Marcos”, o livro de São Marcos.
        Bem, é verdade que em alguns casos não conseguiremos ter o mesmo convívio que tínhamos antes da desavença, mesmo perdoando e sendo perdoado. Tudo bem. Mas, ruptura também não! Inimizade, jamais! Oremos uns pelos outros, isso sim, e nunca nos manifestemos em desagravo para com o outro.
        SegundaDe Escravo a Filho (16 de setembro). Onésimo era um escravo que havia fugido de Colossos para Roma. Seu senhor era Filemom.
        Paulo havia trabalhado pela conversão de Filemom quando em Colossos. Agora, pela de Onésimo, em Roma.
        Pronto! Tava arrumada a confusão! Um cristão em prejuízo, e um outro cristão dando prejuízo.
        Mas Paulo, já maduro no “perdão”, promove a reconciliação entre o fugitivo e seu senhor. Envia-o para Colossos, e junto vai a carta, que hoje conhecemos como “A Epístola de Filemom”.
        Irmão, seja você também um promotor de reconciliação, um estimulador de perdão. Que o seu conselho seja sempre em direção da paz.
        Pode ser que alguém considere estranho Paulo ter compactuado com o regime de escravidão, mas, talvez, na verdade ele não tenha compactuado, mas, sim, poupado a vida de Onésimo, pois sabia do rigor da lei romana, que “punia o fugitivo com morte”, e fazendo o que realmente devia fazer: que Filemom e Onésimo tratassem do assunto dentro do terreno da paz, sabendo que Cristo os havia tirado do regime de escravidão do pecado.
        TerçaDa Competição Para a Integração (17 de setembro). A Lição fala de um arranhão entre os membros da igreja de Corinto.
        Irmãos, é o seguinte: de mãos dadas com o perdão estão a paz, e o espírito de união, e o de cooperação, e da ajuda e aceitação mútua. A personalidade de cada um precisa ser respeitada, e permitida sua existência. A diversidade será manifestada.
        Porém, saibamos: temos uma só missão; somos membros do corpo de Cristo; saímos do mesmo lugar e queremos ir para o melhor lugar. Então, humildemente nos queiramos bem. Perdoados por Cristo, saiamos do terreno da competição e participemos do da integração.
        QuartaDo Atrito ao Perdão (18 de setembro). “Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. É “a bondade de Deus [… que te] conduz ao arrependimento” (Romanos 2:4). Em Cristo, fomos reconciliados com Deus, sendo nós ainda pecadores. A reconciliação não foi produzida pelo nosso arrependimento e nossa confissão, mas pela morte de Cristo na cruz. Nossa parte é aceitar o que foi feito por nós.
        É verdade que não podemos receber as bênçãos do perdão até confessarmos os pecados. Isso não significa que a confissão gera o perdão no coração de Deus. O perdão sempre esteve em Seu coração. Em vez disso, a confissão nos permite receber o perdão (1Jo 1:9). Ela é de vital importância, não porque mude a atitude de Deus para conosco, mas porque muda nossa atitude em relação a Ele. Quando nos submetemos ao poder de convencimento do Espírito Santo, nos arrependemos e confessamos os pecados, somos transformados.
        O perdão também é muito importante para o bem-estar espiritual. A incapacidade de perdoar alguém que nos ofendeu, mesmo que a pessoa não mereça, pode prejudicar-nos mais do que a ela. Se alguém nos prejudicou e a dor nos consome por dentro porque não conseguimos perdoar, estamos permitindo que ela nos machuque ainda mais.
        Perdão é libertar o outro da nossa condenação porque Cristo nos libertou da Sua condenação. Isso não justifica o comportamento da outra pessoa para conosco. Podemos ser reconciliados com alguém que nos ofendeu porque Cristo nos reconciliou consigo quando O ofendemos. Podemos perdoar porque somos perdoados. Podemos amar, porque somos amados. O perdão é uma escolha. Podemos escolher perdoar, apesar das ações e atitudes da outra pessoa. Esse é o verdadeiro espírito de Jesus”. [Extraído da Lição].
        QuintaDo Rancor Para a Restauração (19 de setembro). Na Lição da semana passada foi citada esta frase atribuída a Martinho Lutero: “Você não pode impedir que os pássaros voem sobre sua cabeça, mas pode impedir que eles façam ninhos em seu cabelo”.
        A Inspiração diz assim: “Não permita que seu ressentimento resulte em maldade. Não consinta que a ferida supure abrindo-se em palavras malignas, que venham a deixar uma nódoa na mente dos que ouvem você. Não admita que persistam em sua mente e na deles, pensamentos amargos. Vá ter com seu irmão e, em humildade e sinceridade, converse com ele sobre o problema” (Obreiros Evangélicos, pág. 499).
        SextaConclusão (20 de setembro). “Todo o Céu toma interesse na entrevista que se efetua entre o ofendido e o ofensor. Se este aceita a repreensão ministrada no amor de Cristo, reconhecendo a sua falta e pedindo perdão a Deus e a seu irmão, a luz celestial inundará sua alma. A controvérsia estará terminada; a amizade e confiança são restauradas. O óleo da caridade faz cessar a dor provocada pela injustiça; e o Espírito de Deus une coração a coração e há música no Céu, pela união assim efetuada.
        Quando as pessoas deste modo harmonizadas e de novo unificadas na comunhão cristã fizerem então orações a Deus, comprometendo-se a proceder retamente, a fazer misericórdia e andar em humildade diante dEle, receberão grandes bênçãos. Se tiverem feito injustiças a outros, prosseguirão na sua obra de arrependimento, de confissão e de restituição, inteiramente dispostas a praticar mutuamente o bem. Este é o cumprimento da lei de Cristo” (Obreiros Evangélicos, pág. 500).

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