O Estado do Homem na Morte

Meditação Matinal de Ellen White – A Fé Pela Qual Eu Vivo, 1959.

18 de junho – Pág. 175 – O Estado do Homem na Morte

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Ecl. 9:5 e 6.

A teoria da imortalidade da alma foi uma das falsidades que Roma tomou emprestadas do paganismo, incorporando-a à religião da cristandade. Martinho Lutero classificou-a entre as “monstruosas fábulas que fazem parte do monturo romano dos decretos”. … Comentando as palavras de Salomão no Eclesiastes, de que os mortos não sabem coisa nenhuma, diz o reformador: “Outro passo provando que os mortos não têm. … sentimento. Não há ali”, diz ele, “deveres, ciência, conhecimento, sabedoria. Salomão opinou que os mortos estão a dormir, e nada sentem absolutamente. Pois os mortos ali jazem, não levando em conta nem dias nem anos; mas, quando despertarem, parecer-lhes-á haver dormido apenas um minuto.” O Grande Conflito, pág. 549.

O mártir Tyndale, referindo-se ao estado dos mortos, declarou: “Confesso abertamente que não estou persuadido de que eles já estejam na plena glória em que Cristo Se acha, ou em que estão os anjos eleitos de Deus. Tampouco é isto artigo de minha fé; pois, se assim fosse, não vejo nisto senão que o pregar a ressurreição da carne seria coisa vã.” O Grande Conflito, pág. 547.

Segundo a crença popular, os remidos no Céu estão a par de tudo que ocorre na Terra, e especialmente da vida dos amigos que deixaram após si. Mas como poderia ser fonte de felicidade para os mortos o saberem das dificuldades dos vivos? … E quão revoltante não é a crença de que, logo que o fôlego deixa o corpo, a alma do impenitente é entregue às chamas do inferno! Em quão profundas angústias deverão mergulhar os que vêem seus amigos passarem à sepultura sem se acharem preparados, para entrar numa eternidade de miséria e pecado! Muitos têm sido arrastados à insanidade por este inquietante pensamento. O Grande Conflito, pág. 545.

Cristo apresenta a morte, para Seus filhos crentes, como um sono. Sua vida está escondida com Cristo em Deus, e até que soe a última trombeta, os que morrem dormirão nEle. O Desejado de Todas as Nações, pág. 527.

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