O Estranho Ato de Deus

Meditação Matinal de Ellen White – A Fé Pela Qual Eu Vivo, 1959.

28 de novembro – Pág. 338 – O Estranho Ato de Deus

Porque o Senhor Se levantará, como no monte de Perazim, e Se irará, como no vale de Gibeão, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra, e para executar o Seu ato, o Seu estranho ato. Isaías 28:21.

Com infalível precisão, o Ser infinito ainda mantém, por assim dizer, uma conta com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia se oferece com convites ao arrependimento, esta conta permanecerá aberta; quando, porém, os algarismos atingem um certo total que Deus fixou, começa o ministério de Sua ira. Encerra-se a conta. Cessa a paciência divina. Não mais há intercessão de misericórdia a favor delas.

O profeta, olhando através dos séculos, teve apresentado a sua visão esse tempo. As nações da atualidade têm sido recipientes de misericórdias inéditas. … Mas ao seu débito se acham registrados crescente orgulho, cobiça, idolatria, menosprezo de Deus e vil ingratidão. Estão a passos rápidos encerrando sua conta com Deus. …

A crise aproxima-se rapidamente. Quase é vindo o tempo da visitação de Deus. Conquanto Lhe repugne castigar, não obstante castigará, e rapidamente. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 63 e 64.

Para o nosso misericordioso Deus, o infligir castigo é ato estranho. “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio” (Ezequiel 33:11). … Todavia, “ao culpado não tem por inocente” (Êxodo 34:7). “O Senhor é tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente” (Naum 1:3). Reivindicará com terríveis manifestações a dignidade de Sua lei espezinhada. A severidade da retribuição que aguarda o transgressor pode ser julgada pela relutância do Senhor em executar justiça. A nação que por tanto tempo Ele suporta, e que não ferirá antes de haver ela enchido a medida de sua iniquidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem mistura de misericórdia. O Grande Conflito, pág. 627.

Depois de ter Deus feito tudo que devia fazer para salvar os homens, se eles demonstrarem pela vida que menosprezam a misericórdia oferecida, a morte será a porção deles; e será uma terrível morte, pois terão que sentir a agonia que Cristo sentiu na cruz. Então compreenderão o que perderam, a vida eterna e herança imortal. Review and Herald, 5 de agosto de 1884.

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