Comentário da Lição da Escola Sabatina 2024 / Lição 9 – O fundamento do governo de Deus

SÁBADO – O fundamento do governo de Deus.

A história de Guilherme Miller criou em nós, adventistas, um forte interesse em “profecias”, sendo que, para entendê-las, tivemos que nos aprofundar nos estudos sobre o “Santuário”. Uma coisa levou a outra, que levou a outra.

Na última parte do Santuário – o Santíssimo – há uma caixa, chamada de “Arca da Aliança”. Dentro dela, a Lei de Deus.

Jesus inicia Sua obra no pátio externo do Santuário. Ele é a Oferta. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Na sequência, Ele entra na parte interna do Santuário. Ele faz Sua obra no lugar chamado “Santo”, até que, findando as 2.300 tardes e manhãs, entra no último compartimento: o “Santíssimo”. E ali, Se encontra com a “Arca da Aliança” – com a Lei de Deus. Ou seja, tudo faz por nós, sob os olhares da Lei de Deus; tudo faz por nós, de acordo com a Lei de Deus. Tudo faz, mas sem abolir ou tirar um til ou um jota sequer da Lei de Deus.

Sempre falamos que Deus pode todas as coisas, mas na verdade Ele não pode salvar quem quer permanecer em desacordo com a Sua Lei. E é sobre isso que vamos estudar a partir de agora.

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DOMINGO – O Santuário e a Lei.

Para existir um “governo”, é preciso ter uma “lei”. É a lei que organiza as pessoas dentro de um território. Ocorre que, entre nós, nós é que fazemos a lei – e como nós somos, assim é a lei que fazemos. O nosso caráter define o caráter da lei.

Nossa lei (nem precisamos gastar tempo e saliva com isso) é cheia de falhas e limitações, pois somos cheios de falhas e limitações, e ela vive precisando de renovação.

Da mesma forma, o governo de Deus tem uma Lei. Por ela, Ele organiza as pessoas dentro do Seu Universo. E ela foi feita por Ele, refletindo, assim, o Seu caráter. Como é o Seu caráter, é o caráter de Sua Lei. Sendo Ele Santo, Justo e Bom, Sua Lei é santa, justa e boa. Tal como é Deus, assim é a Sua Lei. E ela não precisa ser renovada e nem abolida.

Sendo que existe um Santuário em razão do Plano da Redenção, todos os passos da redenção são realizados tendo que prestar contas a Lei de Deus – ou seja, tendo que prestar contas ao próprio Deus.

Ao diminuir o valor da Lei de Deus, o inimigo (através do papado) está diminuindo o caráter de Deus e do Plano da Redenção. A morte e a ressurreição de Cristo até são lembradas, mas toda a sequência no Santuário celestial é deitada por terra, é substituída. Essa história de que a Lei de Deus foi abolida na cruz abre um vácuo, e traz como resultado o surgimento de outras leis – leis que refletem o caráter daqueles que as fazem surgir.

Interessante é que, em Gênesis, depois do capítulo 3, imediatamente vem o capítulo 4. Em vez de pular do 3 para o 5, Deus fez questão que soubéssemos o que aconteceu no capítulo 4 – onde está escrito que Caim pretendeu mudar os passos do Plano da Redenção. Sob forte influência do inimigo, tentou mesclar a sua lei com a Lei de Deus. Tentou se salvar não com os méritos completos do Cordeiro, mas com um pouco dos seus próprios méritos.

Irmãos, tirando a Lei, mesmo que em parte, é tirado o Santuário. Tirado o Santuário, é tirada a Lei. E o que surge é a lei dos homens, é a lei de Caim.

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SEGUNDA – A imutabilidade da Lei de Deus.

O que aconteceu com os seguidores de Caim? Resposta direta: Morreram afogados no dilúvio. Não sobrou um. Mas, como o dilúvio não veio para eliminar o pecado (o Santuário explica que só o Cordeiro é capaz disso), a lei de Caim permaneceu viva, ressurgindo na geração pós-dilúvio, em forma de paganismo, e o paganismo entrou no romanismo – e o romanismo vem há séculos insistindo em mudar os tempos e a Lei.

Ora, ora, ora! A Lei de Deus não precisa ser mudada. Tal como é Deus: Santo, Justo e Bom, a Lei é santa, justa e boa. E assim como Ele é Eterno, a Sua Lei é eterna. Ela dura para sempre. Ela é imutável.

A Lei de Deus é imexível quanto a conteúdo e prazo. Não se tira um til ou um jota dela. Ela não está restrita a um determinado prazo de validade. É imutável em todos os seus aspectos.

A Lição contém uma afirmação interessante, escrita por John Wesley, o pai da Igreja Metodista. Vale a pena ver o que ele disse. Está na Lição, entre as perguntas 2 e 3.

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TERÇA – O sábado e a Lei.

Bem, quando falamos em Santuário, estamos falando de salvação e perdão, e de juízo e tribunal. Mas, não pode ser esquecido o aspecto de “adoração”. O pecador arrependido também se dirigia ao Santuário com o propósito de prestar adoração e honra ao nome de Deus. E isso é mais evidente a partir da construção do Templo.

Já que estamos falando da Lei de Deus, e agora acrescentamos a palavra “adoração”, logo nos vem à mente o 4º mandamento da Lei de Deus: “Lembra-te do dia de sábado”.

Vejam só: Tentando mudar os tempos e a Lei, o inimigo, através do papado, deu preferência a atacar o “sábado”. Ele sabe a importância do sábado. Ele reconhece o aspecto de adoração na observância do sábado. E sendo a obediência e a adoração algo que vem do coração da pessoa, ele (o inimigo) tenta embaçar esse assunto, substituindo o dia de guarda. Trocando o sábado pelo domingo. Como que dizendo: “Desse outro jeito, Deus também aceita”. (Olha a lei de Caim aí de novo!).

Irmãos, se fosse para ser de outro jeito, Deus teria falado. Se fosse para ser de outro jeito, Jesus não teria desaprovado a oferta de Caim, e não teria chamado o inimigo de “pai da mentira”.

O centro de nossa adoração é Deus. E Deus Se revela a nós através de Sua Palavra. Então, essa história de mudar o sábado pelo domingo equivale a comer do fruto que não era para ser comido, e achar que está tudo bem; equivale a ficar do lado de fora da arca esperando o dilúvio chegar, e achar que vai nadar de braçada; equivale a sair para buscar maná no sábado de manhã, e achar que vai fazer a feira.

Um dia que não seja o sábado, está errado. Aceitar a palavra de quem está “corrigindo” Deus, é um absurdo!

Receber o selo (a aprovação) de Deus é obedecer absolutamente o que Ele disse. E tal obediência é sinal de adoração, e de reconhecimento de Sua autoridade.

Aqui no blog, temos o famosíssimo livro “Do Sábado Para o Domingo”, de Samuele Bacchiocchi, o adventista que defendeu o sábado em sua tese na Pontifical Gregorian University, em Roma.

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QUARTA – A marca da besta.

Já o “domingo” (ou outro qualquer dia que não seja o sábado) é o contrário ao que Deus disse – portanto, é a marca da desobediência; a marca de adoração à outra autoridade; a marca da besta. Mas, a besta se faz de consagrada. Ela pega um acontecimento bonito e alega ser esse acontecimento a razão plausível para a substituição do sábado pelo domingo. Mas um acontecimento bonito jamais vai ser autoridade no lugar do “assim diz o Senhor”.

Não sabemos em qual, mas Jesus nasceu em algum dos sete dias da semana. Da mesma forma, foi batizado em algum dos dias da semana. Mas sabemos que morreu exatamente numa sexta e que ressuscitou no domingo seguinte. Quanto a Sua ascensão ao Céu (40 dias após a Sua morte), ocorreu em algum dos sete dias da semana. Mas Ele deixou bem claro: “Lembra-te do dia de sábado”.

Então, em rápidas palavras, o que é “a marca da besta”? Resposta: É desobedecer a Deus. “Lembrar” de qualquer dia que não seja o sábado é desobedecer a Deus. É receber uma marca com a seguinte inscrição: “Me importei em obedecer mais aos homens do que a Deus”.

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QUINTA – As três mensagens angélicas.

Quando o Livro do Apocalipse começa a esquentar, Deus diz assim: “Meus filhos, saiam a pregar todas as coisas que aqui estão reveladas. Contem para todos os Meus outros filhos a respeito destas coisas. Falem para eles não andarem por aí com a marca da besta no meio da testa. Não é legal. Não pega bem. Falem para eles que venham até Mim, e andem com o Meu selo. Convide-os a saírem do caminho largo apresentado por Babilônia, aliás, por Roma. Que se voltem para Mim, que Sou rico em perdoar. Comigo está a Verdade. Eu Sou a Verdade!”

Irmãos, Deus é Criador. Ele não é “descriador”. Ele não é destruidor. Trabalhou na criação, e tem trabalhado incansavelmente na recriação, na redenção, na restauração da humanidade caída. Ele é digno de louvor e adoração. Então, nos fixemos no fato de que Deus não poupou Seu Filho para nos salvar (Isso é amor demais!).  Ao mesmo tempo, é sinal de que Ele não podia abolir a Sua Lei para nos salvar. Se pudesse, teria evitado que Cristo passasse o que passou.

Em breve, nosso Salvador voltará. Que alegria será apresentar a Ele uma quantidade enorme de ovelhas que ajudamos a trazer de volta para o aprisco. Se para uma que volta há alegria no Céu, imaginem mais do que uma!

[*] Um pedido: Por gentileza, no quadro abaixo, em “escreva um comentário”, nos diga o nome de sua cidade. É um prazer ter cada um de vocês aqui conosco.

Deus nos abençoe.

Carlos Bitencourt / Ligado na Videira

[Hoje é 30 de maio. Leia uma Meditação Matinal de Ellen White – clique aqui]

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4 respostas para Comentário da Lição da Escola Sabatina 2024 / Lição 9 – O fundamento do governo de Deus

  1. João N. Neto disse:

    Bom dia.
    João , São Paulo Capital, Igreja Vila Bonilha, Distrito Freguesia do Ó.

    Abraços com Deus no Comando.

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  2. Ivana disse:

    Meu nome é Ivana. Sou Brasileira do Interior de Goiás e de SP Capital, mas moro em Carolina do Sul(South Carolina)US. Eu amo os devocionais e as lições da Esc.Sabatina deste site. Deus Continue abençoando muito todos vocês.

    Curtido por 1 pessoa

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