Santo, Mais Santo Ainda

Meditação Matinal de Ellen White – Nossa Alta Vocação, 1962.

26 de julho – Pág. 211 – “Santo, Mais Santo Ainda”

Porque esta é a vontade de Deus: a vossa santificação.  I Tess. 4:3.

Nossa santificação, eis o objetivo de Deus em todo o Seu trato conosco. Ele nos escolheu desde a eternidade a fim de sermos santos. Cristo Se entregou a Si mesmo para nossa redenção, para que pela fé em Seu poder de salvar do pecado, fôssemos feitos completos nEle. …

Como cristãos, comprometemo-nos a cumprir as responsabilidades que recaem sobre nós, e mostrar ao mundo que temos íntima ligação com Deus. Assim, pelas boas palavras e obras de Seus discípulos, Cristo deve ser representado e honrado.

Deus espera de nós obediência perfeita a Sua lei. Esta lei é o eco de Sua voz, dizendo-nos: Santo, mais santo ainda. Desejai a plenitude da graça de Cristo, sim, anelai – tende fome e sede de justiça. A promessa é: “Sereis fartos”. Que o vosso coração se encha do anseio dessa justiça. …

Deus declarou positivamente que espera que sejamos perfeitos, e porque Ele o espera, tomou providências para que fôssemos participantes da natureza divina. Unicamente assim podemos obter êxito na peleja pela vida eterna. O poder é dado por Cristo. “A todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome.” João 1:12.

O povo de Deus deve refletir para o mundo os brilhantes raios de Sua glória. Mas para que o façam, precisam se colocar onde esses raios possam incidir sobre eles. Precisam cooperar com Deus. O coração precisa ser purificado de tudo quanto leva ao erro. A Palavra de Deus precisa ser lida e estudada com sincero desejo de obter dela poder espiritual. O Pão da Vida precisa ser comido e assimilado, tornando-se parte da vida. Assim conseguimos vida eterna. Assim é atendida a oração de Cristo: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade.” João 17:17.

“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação”. I Tess. 4:3. É vossa vontade que vossos desejos e inclinações sejam postos em harmonia com a mente divina? Review and Herald, 28 de janeiro de 1904.