Meditação Matinal de Ellen White – Minha Consagração Hoje, 1953 e 1989.
12 de dezembro – Pág. 350 – Não Mais Pecado
E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão. E verão o Seu rosto, e na suas testas estará o Seu nome. Apocalipse 22:3 e 4.
Todo vestígio de maldição é removido. … Apenas uma lembrança permanece: nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucifixão. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. Diz o profeta, contemplando Cristo em Sua glória: “Raios brilhantes saíam da Sua mão, e ali estava o esconderijo da Sua força” (Habacuque 3:4). Suas mãos, Seu lado ferido donde fluiu a corrente carmesim, que reconciliou o homem com Deus – ali está a glória do Salvador, ali está “o esconderijo da Sua força”. “Poderoso para salvar” mediante o sacrifício da redenção, foi Ele, portanto, forte para executar justiça sobre aqueles que desprezaram a misericórdia de Deus. E os sinais de Sua humilhação são a Sua mais elevada honra; através da eternidade os ferimentos do Calvário Lhe proclamarão o louvor e declararão o poder. …
Chegado é o tempo, para o qual santos homens têm olhado com anseio desde que a espada inflamada vedou o Éden ao primeiro par – tempo “para a redenção da possessão de Deus” (Efésios 1:14). A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por ele às mãos de Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi recuperada pelo grande plano da redenção. Tudo que se perdera pelo pecado foi restaurado. … O propósito original de Deus na criação da Terra cumpre-se, ao fazer-se ela a eterna morada dos remidos. “Os justos herdarão a Terra e habitarão nela para sempre” (Salmos 37:29). O Grande Conflito, pág. 674.
Então com Ele fruiremos todas as glórias do mundo vindouro através dos séculos intérminos da eternidade. … No reino de Deus, nada haverá que perturbe ou enfade. Essa é a vida prometida ao vencedor – vida de felicidade e paz, vida de amor e beleza. … Não há ali pecado, não há consternadores cuidados, nada que perturbe a paz dos habitantes. Signs of the Times, 10 de novembro de 1887.